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Pela pastoral dos enfermos

Oração Comunitária

1. Cântico de entrada

2. Introdução

A história eclesial do sacramento da Unção dos doentes é rica de conteúdo e de ensinamento. Até os diversos nomes que o sacramento foi tendo também podem ser escola para nós o apreciarmos mais e tentarmos viver com mais intensidade. Mas a pastoral dos enfermos deve alargar-se mais longe do que ficar só no sacramento da Unção. Uma pastoral confiante e otimista, animadora e consoladora, mais cuidada e mais assídua. O Santo Padre, Papa Francisco, nos propõe o seguinte: “Rezemos para que o sacramento da unção dos doentes dê àqueles que o recebem e aos que lhes são mais próximos a força do Senhor e se torne cada vez mais para todos um sinal visível de compaixão e esperança”. Não usemos o termo “extrema unção”, não chamemos o sacerdote quando o doente já não pode falar ou entender, cuidemos de preparar o doente com amor e compaixão, incutindo confiança e esperança. Saboreemos a riqueza do sacramento, o valor da unção com o óleo dos enfermos, a esperança de que o sacramento dê paz e consolo, porventura, cura e alívio

3. A força do Senhor

O Papa começa por nos convidar a pedir a força do Senhor, não só para o doente ou os doentes que vão ser ungidos, mas também para os que lhes são mais próximos, porventura a família, os amigos, os que sofrem com o doente e o acompanham, os que cuidam dele, etc. Trata-se de uma graça comunitária, que toca a vida e o coração de muitos, com a força do Senhor, para saber sofrer com ânimo, unidos a Cristo sofredor, para aceitar com a força da fé a situação da doença, para viver em confiança as provações e dificuldades que o doente passa e que aqueles que o rodeiam partilham. Força para aguentar com caridade fraterna os grandes ou pequenos sacrifícios que a doença traz ao doente, aos familiares, a quem o trata. Há momentos difíceis, situações mais dolorosas e cansativas, em que todos precisam da força do Senhor.

(Em silêncio, rezemos e supliquemos a força do Senhor)

4. Cântico

5. Sinal visível

Precisamos todos de fé mais amadurecida e adulta para acreditar que a Unção dos doentes, como sacramento, é um sinal visível da graça, do amor de Deus, de Jesus Bom Samaritano, que veio curar e remediar males e doenças. O próprio ritual nos quer ajudar a perceber esta graça e até o dom do perdão dos pecados para o doente. O óleo dos enfermos foi benzido pelo bispo da diocese na Missa Crismal, de Quinta-Feira Santa. Esta unidade à Igreja diocesana e ao bispo, como sucessor dos Apóstolos, dá à bênção um sentido eclesial que deve ser tomado em conta, pois é fonte de vida e de graça do sacramento, como sinal sensível da ação de Deus. Hoje todos precisamos de avivar a fé no valor dos sacramentos e na graça que é celebrá-los, pois vamos perdendo o sentido eclesial do valor dos sacramentos em geral.

(Em silêncio orante, rezemos e peçamos esta graça)

6. Cântico

7. Compaixão e esperança

Duas graças fundamentais: compaixão e esperança. Para o doente, para os que o rodeiam e tratam. Sem compaixão, que é virtude interior dum coração que sabe amar, não seremos nem bons samaritanos, nem ajudaremos, como cireneus, a levar a cruz dos doentes. Só com essa graça de ser consoladores compadecidos, à maneira de Jesus de Nazaré, as nossas palavras e os nossos gestos, poderão fazer bem ao doente, ser sinal do amor de Deus. Por outro lado, a graça do sacramento recebido com fé pode ser aumento de esperança, quer de cura, quer de conforto, quer de aceitação amorosa da cruz que a doença comporta. Não podemos perder a fé nos milagres que Deus ,em seu amor infinito, pode fazer. Num mundo, numa sociedade cada vez mais secularizada, parece que já não se acredita no valor dos sacramentos, no poder amoroso de Deus, nas graças que pode dar, nos milagres que pode fazer. Nem os valores da compaixão e da esperança parecem ser assimilados com coração cristão.

(Em silêncio orante, rezemos, peçamos compaixão e esperança)

8. Exame de consciência

– Procuro viver a fé na ação do sacramento da Unção dos doentes?

– Esforço-me por ajudar os doentes a recebê-lo com consciência cristã?

– Acredito na ação deste sacramento e na graça que comporta?

– Apoio a família dos doentes e ajudo-a a perceber a necessidade desta Unção? 

9. Cântico final

 

Proposta de Dário Pedroso, sj

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