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Papa fala de uma Igreja para todos em que todos são preciosos

“Somos todos chamados pelo Senhor, chamados porque amados”, afirmou o Papa, na cerimónia de Acolhimento aos jovens, que decorreu hoje, no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Francisco disse aos milhares de jovens, que encheram a Colina do Encontro, que não estavam ali por acaso mas porque o Senhor os chamou: “chamou-vos, não só nestes dias, mas desde o início dos vossos dias. Sim, Ele chamou-vos pelo nome”.

O Santo Padre referiu que todos “recebemos um chamamento”, logo no início “da teia da vida, ainda antes dos talentos que possuímos, das sombras e feridas que carregamos dentro de nós”. Fomos “chamados, porque amados. Aos olhos de Deus somos filhos preciosos”.

O Papa espera que estes dias da Jornada Mundial da Juventude “sejam dias para fixar no coração que somos amados tal como somos”.

“Amigo, amiga, se Deus te chama pelo nome significa que, para Ele, não és um número mas um rosto. Assim nós, sua Igreja, somos a comunidade dos chamados: não dos melhores mas dos convocados, de quantos acolhem, juntamente com outros, o dom de ser chamados”, sustentou Francisco.

Dois convites aos jovens

O Santo Padre sublinhou que “na Igreja há espaço para todos e, quando não houver, por favor, façamos com que haja, mesmo para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldade”, acrescentando que “o Senhor não aponta o dedo mas alarga os braços”, “não fecha a porta, mas convida a entrar; não se mantém à distância mas acolhe”.

Francisco prosseguiu fazendo dois convites aos jovens. O primeiro, que chamem uns os outros pelo nome e que lembrem uns aos outros a beleza de ser amados e preciosos. O segundo, que entreguem a Jesus todas as perguntas que trazem consigo, “aquelas importantes que dizem respeito aos sonhos, afetos, grandes anseios, à esperança e ao sentido da vida”.

“Chamai-O pelo nome como ele faz convosco. Levai-lhe as vossas interrogações e confiai-Lhe os vossos segredos, a vida dos vossos queridos, as alegrias e preocupações, e também os problemas do vosso país e do mundo inteiro”, exortou o Santo Padre, realçando que “no diálogo da oração, Deus não cessa de surpreender”.

Francisco insistiu que “Deus chama-nos precisamente nos nossos medos, nos nossos fechamentos e solidões. Não chama aqueles que se sentem capazes mas torna capazes aqueles que chama”, lembrando que “dispomos de uma grande ajuda – uma Mãe – que, especialmente nestes dias, nos toma pela mão e nos indica o caminho: Maria”.

Fotos: JMJ Lisboa 2023

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