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À conversa com… Carla Rocha

Quando começou a fazer programas de rádio, com 16 anos, sentia-se desajeitada e insegura. Como ultrapassou essa insegurança e se tornou locutora profissional?

Com muito treino e muita força de vontade. Sabia que rádio era o que queria fazer, adorava comunicar e sentia que podia fazer companhia a tanta gente. A única hipótese para realizar este sonho era tornar-me cada vez mais profissional e foi essa preparação que me foi dando confiança. Aos poucos. Não foi um trabalho “interior” fácil ou rápido.

 

Já apresentou o programa da manhã da RFM. Hoje tem um talk show diário, na rádio, emitido à noite. Projectos distintos, em horários distintos. Qual a desafiou mais, profissionalmente?

Qualquer um é um grande desafio. O “Café da Manhã” foi líder de audiências em Portugal durante dez anos. Famílias inteiras ouviam-nos todos os dias. O “Rocha no Ar” é um desafio diferente mas muito inspirador. Conseguir ter no programa todos os dias alguém que tenha experiências de vida que podem causar impacto positivo na vida de outros é muito gratificante. O toque de humor mantém-se.

 

Além de trabalhar em rádio, dá formação na área da comunicação. Que mensagem procura transmitir aos formandos?

A mensagem principal é: nem todos nascemos excelentes comunicadores mas qualquer pessoa pode desenvolver esta competência e melhorar, através dela, a forma como se relaciona com os outros. Saber comunicar eficazmente facilita-nos a vida, previne e atenua conflitos e torna-nos mais transparentes.

 

Escreveu, com duas colegas da RFM, o livro “Ó mãeee!!!!”, que dá a conhecer situações caricatas pelas quais as mães normalmente passam. O que a levou a desenvolver este projecto?

Tínhamos sido mães há pouco tempo e eram muitas as histórias que trazíamos para a rádio. Ser mãe é ter um rol de aventuras para contar. O que fizemos foi reunir essas peripécias num livro com que qualquer mãe ou pai se consegue identificar.

 

Que desafios novos trouxe à sua vida o papel de mãe?

O desafio de formar bons seres humanos, passando-lhes os valores certos. É um trabalho sem fim, uma missão de vida sem igual.

 

Que importância tem a fé na sua vida. Como a transmite aos seus filhos?

Acredito em Deus e na força que nos dá todos os dias e sinto que os meus filhos serão muito mais fortes e felizes se abraçarem este refúgio nas suas vidas. Incentivo-os a rezar e a falar com Ele antes de adormecerem.

 

(in Mensageiro do Coração de Jesus – Agosto/Setembro 2015)

Fotografia: Joel Santos

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