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Dia 24 | Domingo

Meditação diária

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – Ano B

Como é fugaz a fama! O Domingo de Ramos permite-nos recordar, ano após ano, que os aplausos de pouco servem no caminho do bem. No início desta semana, Jesus é recebido como Messias, numa apoteose que contagia toda a cidade, para, passados poucos dias, ser humilhado, torturado e crucificado, a pedido dessa mesma multidão.

E, contudo, não vemos qualquer ressentimento da parte de Jesus. Não o vemos a gritar ou a apelidar de traidores aqueles que mudaram de opinião. Jesus é um homem encontrado, que assumiu o custo das suas opções de vida. Ele não se deixou iludir pelas luzes da fama ou pelas palavras de outros, vendo toda a sua vida como a travessia da terra rumo a algo maior, algo que foi semeando com cada cura, cada palavra, cada gesto e cada olhar: o reino de Deus.

Aproveitemos este domingo, portal de entrada na Semana Santa, para examinar a nossa consciência. Perguntemo-nos quantas vezes somos movidos pela necessidade de aplauso ou de cair nas boas graças de alguém. E peçamos ao Senhor a graça de viver a verdadeira liberdade, aquela que nos permite «fazer o bem sem olhar a quem».

Is 50, 4-7 / Slm 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 / Filip 2, 6-11 / Mc 14, 1 – 15, 47 ou 15, 1-39

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