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Papa pede aos responsáveis pelas nações que ponham fim ao comércio de armas

Eliminar o comércio de armas. Este é o tema da edição de junho de “O Vídeo do Papa”, cujo lançamento surge alguns dias depois de o Papa ter recebido Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos da América, no Vaticano, e lhe ter pedido para trabalhar pela paz no mundo.

“É uma absurda contradição falar de paz, negociar a paz e, ao mesmo tempo, promover e permitir o comércio de armas”, afirma o Santo Padre logo na abertura do vídeo, fazendo alusão não só à problemática, mas também à hipocrisia dos governos que se comprometem a solucionar este drama global.

Durante o vídeo, que relata esta dualidade entre estabelecer acordos de paz e continuar a vender armas para sustentar guerras desnecessárias, o Papa questiona se as guerras existentes se devem a problemas reais ou se «são guerras comerciais para fornecer armas que alimentam o comércio ilegal e enriquecer os mercados da morte?”

Segundo um estudo do Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo (SIPRI), o comércio global de armas elevou-se ao seu nível máximo desde o final da Guerra Fria. O aumento foi provocado pelos conflitos no Médio Oriente, pelas tensões no Mar do Sul da China e pela percepção de ameaça da Rússia aos seus vizinhos. A maioria das vendas de armas provém dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Entre os principais fabricantes também se encontram a Alemanha, Espanha e Itália. Entre os principais compradores estão a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Turquia.

O P. Frédéric Fornos, sj, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, responsável pela produção de “O Vídeo do Papa”, considera «contundente» o pedido do Papa para este mês. Francisco pede “união e compromisso” aos responsáveis das nações, “que se comprometam, com firme decisão, a pôr fim ao comércio de armas”.

O Santo Padre lamenta “tantos interesses industriais, estratégicos e políticos opacos que causam vítimas inocentes em todo o mundo” e pergunta ainda se “conhecemos as indústrias do nosso país que beneficiam do comércio de armas”.

Francisco termina pedindo orações pelos líderes das nações para que se comprometam a acabar com o comércio de armas.

 

 

 

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