Já foi apresentado o projeto do Documento Final resultante do Sínodo dos Bispos, que decorre em Roma, até domingo, dia 28 de outubro. O texto foi entregue aos 252 Padres Sinodais que agora o vão ler, podendo apresentar propostas de acréscimos e emendas. Entretanto, será elaborada uma Carta aos Jovens de todo o mundo.
De acordo com o relator principal, o cardeal Sérgio da Rocha, o projeto do documento final, ainda sob reserva, tem como texto base de referência o Instrumentum Laboris, um documento que resulta de dois anos de escuta do mundo juvenil, enquanto que o Documento Final é fruto do discernimento realizado pelos Padres no decorrer do Sínodo.
São documentos “diferentes e complementares”, que juntos dão “uma visão da complexidade das questões levantadas e dos dinamismos necessários para enfrentá-los: são lidos juntos porque entre eles há uma referência contínua e intrínseca”, explicou o purpurado.
Fontes do Documento Final são, além do Instrumentum Laboris, os pronunciamentos, os relatórios e as emendas surgidas durante os trabalhos do Sínodo.
O primeiro e principal destinatário do Documento Final é o Papa. Depois da aprovação do Santo Padre, o documento será disponibilizado a toda a Igreja, às Igrejas particulares, aos jovens e a todos aqueles que estão comprometidos com os jovens na pastoral da juventude e vocacional.
Mas, segundo o cardeal Sérgio da Rocha, o caminho sinodal ainda não terminou, segue-se a fase de implementação: “será importante que as Igrejas particulares e as Conferências Episcopais possam assumir de maneira criativa e fiel a dinâmica do Documento, a fim de adaptar ao seu contexto o que surgiu durante os trabalhos”.
Tendo em conta que a linguagem do texto elaborado durante o Sínodo não é propriamente jovem, está prevista a elaboração de uma Carta aos Jovens, redigida por oito pessoas: quatro Padres Sinodais, dois jovens, um convidado especial e um delegado fraterno.