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Dia 16 | Domingo

Meditação diária

Domingo II da Quaresma – Ano C

Deus estabeleceu uma aliança com a humanidade representada por Abraão, nosso «pai na fé». O Senhor é sempre fiel, mesmo quando o traímos. A fé é luz que afugenta a escuridão e ilumina os caminhos da vida. O que temos de fazer é confiar em Jesus Cristo, que declarou ser a «Luz do mundo» (1.ª Leitura). Exortados no Evangelho a sermos perfeitos/misericordiosos como o Pai celeste, somos convidados a imitar modelos de fé, santos que nos precederam ou que ainda vivem entre nós. Se outros e outras puderam, também eu serei capaz, com a ajuda de Deus e a intercessão e exemplo dos que se deram a Deus e se dedicaram/dedicam ao serviço do próximo, de toda a alma e oração (2.ª Leitura). Programa a abraçar: como seguidores de Jesus Cristo, subir ao monte para, em oração, escutarmos, com o Filho, a voz do Pai que nos reenvia ao mundo, a fim de darmos testemunho, no ambiente que nos cerca, dos efeitos do encontro com o Senhor, transformados em pequenos luzeiros que refletem e irradiam a luz de Jesus glorioso, transfigurado (Evangelho).

No monte do encontro orante com Deus, Jesus revela-se-nos glorioso e transfigurado. Também nós somos transfigurados pela mensagem escutada na oração que passa a orientar a nossa vida. Jesus encarnado revela-se vitorioso, todo Ele luz deslumbrante que alumia os caminhos pedregosos do quotidiano dos mortais que Ele próprio abraçou desde o presépio até à cruz.

Jesus também se transfigura em «pequenino», dependente, pobre e humilde. Quer que descubramos a sua grandeza escondida no rosto e sob as vestes dos sofredores de todo o tipo de carências, que suspiram por um olhar, um coração e um gesto de solidariedade e ajuda fraterna. Vendo nos outros o Senhor morto e ressuscitado, nós mesmos nos transfiguramos, revestidos dos sentimentos «cristãos» de bondade, solicitude e presença reconfortante, vividos e ensinados pelo Mestre divino.

Quaresma é uma espécie de deserto ou de monte isolado, onde cada um se pode encontrar a sós com Jesus. Encarando-o de frente, acabaremos por nos deixar encantar e voltaremos ao quotidiano com olhos novos e forças renovadas, decididos a abraçar as cruzes dolorosas do quotidiano, na fé de que elas conduzem à alegria do abraço eterno com o nosso aliado indefetível.

Gen 15, 5-12.17-18 / Slm 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14 / Filip 3, 17 – 4, 1 ou Filip 3, 20 – 4, 1 / Lc 9, 28b-36

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