No editorial, José Frazão Correia, sj escreve que “É preciso mais coragem para acolher do que para excluir”, num texto que convida a pensar de forma crítica e evangélica a tensão entre identidade, diferença e acolhimento, lembrando-nos que a verdadeira força se revela na hospitalidade e não na exclusão.
Mateus Correia de Carvalho aborda os riscos e limites da regulação da inteligência artificial, chamando a atenção para os impactos que esta tecnologia já tem nas nossas vidas. Fernando Bessa Ribeiro propõe uma crítica às políticas de rearmamento europeias que sacrificam o pão e a justiça social em nome das armas e Luciano Manicardi, a partir da sua experiência de uma sessão na Brotéria, escreve sobre a vida segundo o Espírito, oferecendo uma visão ampla e exigente da espiritualidade cristã.
Por sua vez, Simão Lucas Pires revisita Flannery O’Connor no centenário do seu nascimento, explorando um lado menos conhecido da sua obra: os textos de não-ficção e a sua reflexão teórica sobre literatura.
No caderno cultural, encontrarão textos sobre a Coleção Albuquerque (para conhecer em Sintra), o mais recente livro de poesia de Frederico Pedreira e a importante obra de Henrique Leitão e José María Moreno Madrid acerca do problema da Longitude – entre outras preciosidades.
São estes apenas alguns destaques deste número.