No editorial, José Frazão Correia, sj reflete sobre o poder dos gigantes tecnológicos como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, questionando a posição da política num mundo onde quem domina a “máquina inteligente” parece dominar o futuro. Perante esta nova ordem, a compaixão poderá ser a resposta mais autêntica?
Bernardo Caldas discute os limites da Inteligência Artificial, explorando a diferença entre a produção de linguagem e a verdadeira compreensão, com um importante artigo para perceber um tema tão atual e com tantos desenvolvimentos. Já André Costa Jorge e Leonor Félix da Costa analisam o novo Pacto Europeu em matéria de Migração e Asilo, refletindo sobre os desafios e oportunidades que este traz para a proteção dos direitos fundamentais.
Com o texto apresentado na Conferência Eutopos “Ler a Bíblia, ler o bem do mundo”, onde o autor conversou com Frederico Lourenço, Francisco Martins, sj mergulha na inquietação de a Bíblia ser, ou não, um bom lugar, propondo uma leitura mais profunda e menos literal dos textos sagrados, enquanto Marion Muller-Colard, que protagonizou o Eutopos “The ethics of uneasiness”, convida a uma “ética do embaraço”, alertando para os riscos de uma sociedade cansada do pensamento e da compaixão.
Aproveitem ainda o “Caderno Cultural” para saber, entre muitas críticas e recensões, o que nos diz Martinho Lucas Pires sobre o filme Ainda Estou Aqui ou como Isabel Maria Mónica interpretou o livro O que é que eu estou aqui a fazer?