No editorial, João Norton de Matos, sj reflete sobre o Jubileu dos Artistas, celebrado em Roma, e sobre o papel da arte num mundo ferido. Relembra-nos que o Papa Francisco sublinha o poder da beleza como meio de gerar novas sociabilidades e de imaginar um mundo melhor, reconhecendo na arte uma função profética.

A propósito dos 50 anos do 25 de abril, Avelino de Freitas de Meneses revisita o contexto histórico da revolução e os desafios que se seguiram. Já Manuel Figueira analisa o que permaneceu inalterado desde então, numa reflexão crítica sobre a transformação da sociedade portuguesa.

Pedro Franco escreve sobre o papel da literatura na formação, questionando a tendência para a leitura fragmentada e defendendo a importância de ler as obras por inteiro. Luísa Teotónio Pereira aborda a situação do Sahara Ocidental, relembrando a luta do povo saharaui pelo direito à autodeterminação.

Aproveitem ainda o “Caderno Cultural” que neste mês tem a estreia de uma nova rubrica, de Simão Lucas Pires, chamada “Da Nossa Estante”, na qual todos os meses trará da Biblioteca da Brotéria pequenos episódios da história da cultura ou perfis de figuras literárias especialmente emblemáticas.

Há muito mais para descobrir neste número, que reafirma a Brotéria como um espaço de encontro e reflexão. Leiam. Comentem. Critiquem. Ofereçam.