1. Cântico de entrada
2. Introdução
Num mundo cheio de conflitos, de guerras que causam fome e destruição, que matam pessoas, que põem à prova vidas, culturas, casas, meios de ensino ou de cuidados com a saúde, etc., urge rezar sempre mais pela paz. Neste mesmo mundo, em muitos lugares, os cristãos, só porque são cristãos, são perseguidos e mortos. Pede-nos o Papa para que rezemos com ele para que: “os cristãos que vivem em contextos de guerra ou de conflito, especialmente no Médio Oriente, possam ser sementes de paz, reconciliação e esperança”. Cristãos que sejam semente de paz, de diálogo, de concórdia, de uma vida mais fraterna e mais digna, mais justa e menos violenta. Vivendo o Evangelho das Bem-aventuranças, possam ser instrumentos de reconciliação e de esperança.
(Em silêncio, preparemos os corações para esta urgente oração)
3. Contextos de guerras e conflitos
A alma do mundo, o coração do mundo, movido por ódios, interesses económicos, por atitudes de vingança, de rancor, de conflitos raciais, está doente, um pouco por todo o lado. As notícias que nos chegam do Médio Oriente, do Sudão, de países da América Latina, da Ucrânia fazem-nos cair na conta de muitos conflitos, muitas mortes, muita destruição. Agora que, em tempo litúrgico, nos preparamos para o nascimento do Príncipe da Paz, o Deus Menino, que todos os cristãos sintam entusiasmo de ser semente de amor e de esperança. Que, olhando os presépios nas suas casas, nas suas igrejas, em tantas instituições, sejam impulsionados a ser fermento de um mundo mais pacífico, menos violento.
(Rezemos, em silêncio, por esta intenção)
4. Cântico de paz
5. Olhando o presépio
Também a Família Sagrada sofreu a violência, teve de fugir para o Egito, sofreu a perseguição de Herodes com desejos de matança. Ao olhar a Família de Nazaré, também ela perseguida e vítima de ódio e violência, que todos os cristãos, sobretudo os que vivem em ambientes e países de guerras e conflitos, se deixem ensinar pela paz dos corações de Maria e de José e pela graça do Deus Menino, o Rei da Paz. Que sejamos todos ouvintes das palavras dos Anjos, que em coro cantavam: “Paz na terra aos homens amados por Deus”. Que essa melodia nos toque interiormente para sermos construtores de paz, para não retribuirmos o mal com o mal, para não nos deixarmos mover pela vingança e pelo ódio.
(Rezemos, em silêncio, por esta intenção)
6. Cântico de paz
7. Bem-aventurados os pacificadores
Seremos tanto mais felizes quanto mais construirmos a paz em nós e à nossa volta, na família, no emprego, nas estruturas da sociedade. Seremos verdadeiros filhos de Deus, pela nossa ação de construtores de paz. É verdade que pedir tal audácia aos que são sujeitos à violência e vivem em guerra e em conflitos é exigir que percebam a sua vocação de cristãos, seguidores de Jesus, homens e mulheres que querem, com Ele e por causa d’Ele, ser pacificadores, construtores de paz, de reconciliação, de diálogo, de esperança num mundo diferente. Temos de ser construtores da civilização do amor, começando a mudar o nosso coração para se assemelhar ao d’Ele, que é fonte de paz, de amor, de caridade, de bondade, de perdão. Peçamos esta graça para os cristãos que vivem no meio dos conflitos, vítimas de injustiça e de ódio.
(Rezemos, em silêncio, por esta intenção)
8. Cântico de paz
9. Oração
Senhor Jesus, Príncipe da Paz,
cujo coração é fonte de bondade e de perdão,
ajuda os teus discípulos a construir paz,
a ser fermento de amor e de esperança,
no meio das guerras e de violentos conflitos,
sofrendo perseguição, destruição e morte.
Dá a todos os cristãos a graça maravilhosa
de terem um coração bom e pacífico,
sem ódio, vingança ou violência.
Que neste tempo de Advento e de Natal,
todos nós, cristãos e cristãs,
saibamos amar como Tu amaste,
ser construtores de laços de diálogo,
de amizade e de fraternidade,
vivendo a esperança de um mundo novo.
AméN.
Proposta de P. Dário Pedroso, sj





