1. Cântico de entrada
2. Introdução
Em comunhão com o Papa Leão e com milhões de pessoas que no mundo apostam em estar em comunhão com ele, no coração da Igreja, rezando pela intenção que o Papa escolhe para cada mês, vamos orar em união com Nossa Senhora, pois neste mês de agosto celebramos a sua Assunção no dia 15 e a sua Realeza no dia 22. Rezemos para que as sociedades onde a convivência parece mais difícil não sucumbam à tentação do confronto por razões étnicas, políticas, religiosas ou ideológicas. Olhemos o mundo de hoje, as sociedades de hoje e perceberemos como esta intenção é tão importante e urgente. Façamos violência ao Céu com a nossa oração e a oferta da nossa vida, pelas mãos de Maria e unidos ao seu Coração Imaculado.
(Em silêncio, interiorizemos esta intenção)
3. Um mundo em conflito
Estamos a viver num mundo onde abundam, um pouco por todo o lado, conflitos, guerras, violência, crimes. O coração do mundo, de tantos homens e mulheres, de tantos governantes está doente. A alma do mundo está doente, porque não há desejos de construir a paz, de ajudar a haver menos fome, porque há ganância de poder, violência que gera mais violência. Aumentam todos os dias as vítimas, porque não há capacidade de diálogo, desejos de paz, humildade para perceber que quem perdoa é que vence. Peçamos a Nossa Senhora, Rainha da Paz, Mãe da Humanidade, que cure o coração do mundo, que nos converta a viver em amor e fraternidade. Rezemos o primeiro mistério.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória…
4. Cântico
5. Convivência difícil
O Papa, na intenção escolhida, faz referência à convivência difícil, que gera incapacidade de diálogo, de partilha, de fraternidade. Convivência difícil porque o orgulho, a vingança, o ódio, a falta de perdão e de diálogo, a falta de humildade e desejos de bem fazer impedem uma convivência pacífica, amiga, olhando todos como irmãos e irmãs. E por isso nos deixamos levar pela discórdia, semeando o mal, a violência, nos deixamos levar pela ganância e tornamo-nos egoístas, violentos e déspotas. Parece que os outros são sempre inimigos a abater, a eliminar a todo o custo e não os vemos como irmãos. Peçamos a Nossa Senhora, que é Mãe de todos, que nos converta o coração à verdadeira fraternidade. Rezemos o segundo mistério.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória…
6. Cântico
7. Atender ao valor da vida
Muitos conflitos nascem porque se perdeu o sentido do valor da vida, da pessoa humana, da dignidade de cada um, seja rico ou pobre, sábio ou analfabeto, da mesma raça ou de outra, qualquer que seja a cor da pele, a religião, o partido político. Somos diferentes, mas todos temos de estimar a vida própria e a dos outros, como um dom precioso e inviolável. Se conseguíssemos isso, haveria convivência pacífica, capacidade para dialogar, para desejar encontrar caminhos de paz e de justiça. Olharíamos e estimaríamos a vida dos outros como um tesouro dado pelo Criador. Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude a converter o olhar e o coração, para estimar a vida como dom precioso. Rezemos o terceiro mistério.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória…
8. Cântico
9. Tentação do confronto
Dentro de nós há um campo de batalha. E na relação com os outros surge, por vezes, o confronto duro e destruidor. É assim na violência doméstica, como no confronto entre povos de diferentes etnias dentro do mesmo país, como entre países diferentes, mais próximos ou mais distantes. Parece que recorrer à força, à destruição, à violência se torna mais fácil do que dialogar, ver em comum caminhos de paz e de fraternidade, perceber as razões dos outros e não nos fecharmos nas nossas certezas ou razões. E com a paz vem o desenvolvimento e o progresso. Peçamos, por intermédio da Rainha da Paz, que todos busquemos a convivência pacífica e construtora e rezemos o quarto mistério.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória…
10. Cântico
11. Guerras religiosas
Parece que sempre existiram divisões e contendas entre membros das diversas religiões e até entre cristãos das várias denominações. Como se pode acreditar num Deus Criador e não viver em fraternidade com todas as pessoas humanas? Como se pode rezar o Pai-nosso e andar em guerra ou, pelo menos, sem convivência fraterna e comum entre cristãos? O Evangelho tem de ensopar as nossas vidas e os nossos corações. Darmos o primeiro passo no desejo de diálogo, de perdão, de convivência exigido pelo amor que Cristo Senhor nos mandou viver. Começando por viver assim na família, na paróquia, nos locais de trabalho, etc. Peçamos, neste quinto mistério, à Mãe da Igreja, a Senhora do Pentecostes, que nos faça descobrir caminhos de diálogo e de paz.
Pai-nosso… Ave-Maria… Glória…
12. Cântico final
Proposta de P. Dário Pedroso, sj