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Dia 4 | Domingo

Meditação diária

Domingo III da Páscoa – Ano C / 1.º Dia da Semana de Oração pelas Vocações / Dia da Mãe

Transformados interiormente pela fé na presença de Jesus Ressuscitado, os Apóstolos não podiam calar o que tinham visto e ouvido no convívio com o Mestre que, tendo sido morto, se lhes manifestou vivo e prometeu estar com os seus para sempre.

Ficavam contentes por, dando testemunho de Jesus, serem submetidos a ultrajes, maus-tratos, perseguição e ameaças de morte. Porque o amavam e porque, por amor, é possível suportar quase tudo. Cumprida a missão do Senhor na terra, é a vez de os seus discípulos retribuírem o amor recebido traduzindo em obras a doutrina que Jesus pregara e de imitar os gestos do Senhor no trato fraterno com todos os remidos pelo sangue do «Cordeiro imolado», que é digno de todo o louvor e adoração.

Jesus pergunta a Pedro (e a nós!) uma vez, duas vezes, três vezes: «Tu amas-me?». É que tudo depende do sim ou não da resposta. Dizemos, como Pedro: «Senhor, Tu bem sabes que te amo!»? Não bastam palavras bonitas. O amor demonstra-se com obras. Jesus diz a Pedro: «Apascenta as minhas ovelhas!». A mim, diz: «Faz alguma coisa pelos outros!». O Senhor identifica-se com cada ser humano. Nossa tarefa: reconhecê-lo, amá-lo, segui- -lo, imitando-o.

Apesar do passado, do pecado, das três negações (Pedro), das nossas/minhas muito mais numerosas, Jesus pousa o seu olhar sobre a fraqueza humana com misericórdia, esquece o mal que praticámos, exorta-nos: «Confia no Senhor e pratica o bem!». Não podemos corrigir o erro cometido, apenas podemos compensar, recomeçando ensinados pelo passado, entusiasmados por Deus que é sempre o AMOR, por Jesus Cristo que é Emanuel = Deus connosco. Que me falta? Conhecer cada vez melhor Jesus, ver n’Ele o amigo indefetível de todas as horas, e perguntar: Que fiz por Ele? Que faço por Ele? Que vou fazer por Ele? Unidos aos companheiros de viagem, vamos «pescar homens», sabendo que, com Jesus, o trabalho não será estéril mas superabundante. Para conhecer o Senhor, é preciso estudar a Bíblia, examinar como os santos, cada um à sua maneira, o imitaram, como sofrer por amor é caminho infalível para a alegria que ninguém nos pode tirar.

Escutemos, com o coração, dirigida a nós, a última palavra do Evangelho deste domingo: «Segue- -me!». Não esquecer que para amar e seguir é necessário conhecer e reconhecer aquele que bem sabe que o queremos amar e seguir.

At 5, 27b-32.40b-41 / Slm 29 (30), 2.4-6. 11-12a.13b / Ap 5, 11-14 / Jo 21, 1-19 ou 21, 1-14

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