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Dia 13 | Domingo

Meditação diária

Domingo XV do Tempo Comum – Ano C

O doutor da lei faz duas perguntas a Jesus: «Mestre, que hei de fazer para receber a vida eterna?». E «Quem é o meu próximo?». O que interrogou sabia a reposta e Jesus até o elogiou por isso. Só que não basta saber, é necessário fazer, imitar o Bom Samaritano: «faz isso e viverás!».

A parábola que escutámos é uma interpelação contra o egoísmo, contra os que só pensam em si, retratados nos salteadores que maltrataram o caminhante a fim de o roubarem. É um protesto contra a indiferença dos que não fazem mal, mas também não fazem bem, pecando por omissão. Foi assim que se comportaram o sacerdote e o levita, passando de lado, olhando sem ver, apressados e sem coração compassivo, longínquos do necessitado tão próximo.

Que fazer? Pensar nos outros, ser próximo, ver e tratar o outro como próximo, colocar-me no seu lugar, na sua situação.

Próximo é aquele que precisa de mim. Sou próximo para aqueles a quem presto atenção e a ajuda desejada e possível. «O que fizestes ou não fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes ou não fizestes» (Mt 25 – Juízo Final). Depois do Lava-pés, Jesus disse aos discípulos: «Dei-vos o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também» (Jo 13, 15).

Não posso modificar o mundo, mas talvez esteja na minha mão socorrer e solucionar problemas de alguma pessoa indefesa, desempregada ou carente de meios para alimentar a família. Não nos desculpemos dizendo: as instituições que façam! Ele/ela que se arranje! Sintamo-nos mal, tenhamos escrúpulos todas as vezes em que poderíamos ajudar e recusámos! Não se pode amar a Deus sem amar o próximo. Qualquer próximo é meu irmão. Jesus quer que tratemos os outros como o trataríamos a Ele. Aprendamos a dar, de graça! Dar não é o mesmo que emprestar. Será aquilo que tivermos dado que nos acompanhará para a vida eterna, onde receberemos a recompensa. Não esquecer que cumprir a Regra de ouro consiste em fazer aos outros o que queremos que nos façam a nós.

Pode-se saber de cor o Evangelho e não ser cristão, porque saber não basta, é preciso fazer, aplicar em atos concretos o que se aprendeu.

Deut 30, 10-14 / Slm 68 (69), 14.17. 30-31.33-34.36ab.37 ou Slm 18 B, 8-11 / Col 1, 15-20 / Lc 10, 25-37

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