2025 fica gravado na minha memória como um ano de graça. Quando, no Natal de 2024, o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro para dar início ao Ano Santo, acolhi este tempo como uma oportunidade de me fazer peregrino da esperança.
Na aproximação a um novo Natal, vivido ainda em contexto jubilar, dou-me conta que as graças deste ano não vieram tanto do meu empenho em vivê-lo com profundidade, mas, sobretudo, da consciência de que em cada etapa que alcançava, Jesus já lá estava à minha espera.
Na verdade, a nossa esperança é o próprio Cristo. Se caminhamos na vida de coração aberto, damo-nos conta da sua presença em todas as coisas. Como dizia o nosso querido e saudoso Papa Francisco, «o nosso caminho sobre esta terra nunca se reduz a uma labuta sem objetivo nem a um vaguear sem meta; pelo contrário, cada dia, respondendo ao nosso chamamento, procuramos realizar os passos possíveis rumo a um mundo novo, onde se viva em paz, na justiça e no amor».
Que o Natal deste Ano Santo seja para todos ocasião de renovar a esperança, à descoberta do amor de Deus que se revela nas palhinhas de um desconcertante Presépio de Belém.
Votos de um Santo Natal e Feliz Ano Novo de 2026.
(Diretor Nacional da Rede Mundial de Oração do Papa – Portugal)
