Neste mês, o Diretor, José Frazão Correia, sj, no seu editorial, aborda o tema da sinodalidade, explorando como a Igreja está a tentar evoluir de um modelo clerical para uma estrutura mais participativa e inclusiva. Conclui que a evolução que nos espera será longa, com muitos desafios pela frente, mas o caminho está aberto para uma nova forma de ser Igreja.

Henrique Burnay analisa a grande desilusão com as democracias liberais, refletindo sobre a crise de confiança no Ocidente e os desafios que se colocam ao modelo económico e político atual.

Se preferir mergulhar nas questões mais práticas, o artigo de Francisco Mota, sj revisita o trabalho da Brotéria, entre 2020 e 2024, destacando as transformações e intuições que têm moldado este nome nos últimos anos.

Além disso, o texto de Béla Kuslits, Enikö Fehéreková, Colm Fahy e Filipe Martins, sj sobre o lobbying pelas gerações futuras é um olhar interessante sobre como o Jesuit European Social Center, em Bruxelas, está a trabalhar para proteger os direitos das gerações que ainda estão por vir.

Estes são apenas alguns dos destaques de novembro. Há muito mais para ler e explorar! Nomeadamente o Caderno Cultural, onde, por exemplo, Frederico Vicente reflete sobre a Bienal de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa, explorando como as paisagens – geográficas e ideológicas – se entrelaçam com a nossa visão do mundo e com a necessidade de um olhar atento e curatorial sobre os territórios.