PELOS NOVOS MÁRTIRES – TESTEMUNHAS DE CRISTO
1. Acolhimento do grupo
O Papa Francisco escolhe como intenção do mês de março os novos mártires, que identifica como testemunhas de Cristo. Há lugares do nosso mundo onde testemunhar publicamente a fé cristã põe em perigo a própria vida. A reunião de grupo começa, por isso, por recordar os mártires mais recentes que cada um conhece e como foram testemunhas da fé cristã.
2. Oração com o passo-a-rezar
Convidamos o grupo a rezar com a plataforma digital «passo-a-rezar» e a sua proposta de oração da intenção do Papa para este mês de março. Os membros do grupo começam por fazer um instante de silêncio para tomarem consciência da presença de Deus. De seguida, o responsável do grupo liga-se ao «passo-a-rezar» para se escutar a oração, podendo entrar diretamente com o Código QR. Em alternativa, o mesmo responsável pode ir lendo a proposta de forma serena e devagar.
Introdução
Neste mês de março, o Papa pede que rezemos para que aqueles que, em várias partes do mundo, arriscam as suas vidas pelo Evangelho contagiem a Igreja com a sua coragem e o seu impulso missionário.
São muitos os cristãos que vivem em contextos de perseguição, principalmente em países muçulmanos. No Ocidente, há uma certa coação cultural que tenta convencer-nos a viver a fé em privado, silenciando-nos. Desperta para a realidade da perseguição e entrega a tua vida a Jesus, perguntando-lhe: «Senhor, como posso ser tua testemunha?»
O que diz o Papa Francisco
Numa pregação na Basílica de São Bartolomeu, em Roma, o Papa Francisco referiu-se desta forma às pessoas que arriscam as suas vidas pela fé, os novos mártires:
«A Igreja só é Igreja se for Igreja de mártires. E os mártires são aqueles que, como nos recordou o Livro do Apocalipse, “vêm da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (7, 17). Eles receberam a graça de confessar Jesus até ao fim, até à morte. Eles sofrem, eles dão a vida e nós recebemos a bênção de Deus pelo seu testemunho. E há também tantos mártires escondidos, aqueles homens e mulheres fiéis à força mansa do amor, à voz do Espírito Santo, que na vida de cada dia procuram ajudar os irmãos e amar Deus sem hesitações».
Proposta de reflexão e meditação
Mais do que corajoso, um mártir é um «agraciado», é alguém que se deixa alcançar pela graça. Hoje, como em todos os tempos, a Igreja precisa de mártires, isto é, de testemunhas, de santos de todos os dias. Sem santos, a Igreja não tem futuro. Queres ser esse santo? O que te impede de arriscar o caminho da santidade, uma vida normal vivida com coerência, aceitando as consequências da fidelidade a Deus?
Junta-te ao Papa Francisco e à sua Rede Mundial de Oração e oferece as obras deste teu dia pelas suas intenções.
Oração
Pai de bondade, eu sei que estás comigo.
Aqui estou neste dia.
Coloca mais uma vez o meu coração
junto ao Coração do teu Filho Jesus,
que se entrega por mim e que vem a mim na Eucaristia.
Que o teu Espírito Santo
me faça seu amigo e apóstolo, disponível para a sua missão de compaixão.
Coloco nas tuas mãos
as minhas alegrias e esperanças,
os meus trabalhos e sofrimentos,
tudo o que sou e tenho,
em comunhão com meus irmãos e irmãs desta rede mundial de oração.
Com Maria, ofereço-te o meu dia
pela missão da Igreja
e pela intenção de oração do Papa e do meu Bispo para este mês.
Ámen.
3. Dinâmica de partilha
O grupo é agora convidado a um tempo de partilha da oração. Como é que o testemunho dos mártires inspira a Igreja a ser mais corajosa e missionária? Num segundo momento de partilha, cada um põe em comum os obstáculos da sociedade a uma vida normal vivida com coerência e fidelidade ao Evangelho.
4. Oração conclusiva
A reunião de grupo termina com uma oração por todos os novos mártires, testemunhas de Cristo. A uma só voz, reza-se esta oração conclusiva das Laudes do Comum dos Mártires: «Deus eterno e omnipotente, que concedestes aos Santos Mártires a graça de sofrerem pelo nome de Cristo, vinde em auxílio da nossa fraqueza, para que, a exemplo dos que morreram corajosamente por Vós, saibamos dar firme testemunho da fé com a nossa vida».