“Azul é a cor do céu, e o céu é o miolo das coisas. Também a rapariga de Orleães nos aparece na capa deste livro nos tons desse azul de esperança que é o fio condutor destas crónicas. O elmo e a armadura não lhe obscurecem os seus tons primários: simplicidade e humanidade. Quem o lembra é o cineasta dinamarquês que, preto no branco, nos dá a jovem mulher enredada num processo que acaba na sua condenação à morte, na fogueira. Obra prima baseada no rigor dos documentos encontrados em Paris, os quais podemos ler na linguagem cinematográfica das imagens e do silêncio.
Deu a sua vida por uma Esperança que dá o colorido a estas minhas crónicas, que são ao fim e ao cabo memórias que guardo num lugar especial, como me ensinou outro santo, neste livro também muito glosado, e que nos convidam a uma Esperança maior”.