Oração Comunitária setembro 2024
1. Cântico de entrada
2. Introdução
O Papa Francisco é um apaixonado pela “casa comum” e, desde o princípio do seu pontificado, convida-nos a todos a cuidar da Terra como nossa “casa”, como algo nosso, que devemos cuidar, tratar, empenhando-nos em conjunto pelo bem-estar do planeta em que vivemos. Neste mês de setembro, pede-nos que rezemos com ele, o nosso querido Papa, pelo grito da Terra: “Rezemos para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes ambientais e da crise climática, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo em que habitamos”. Neste mês, em que somos convidados a celebrar a Exaltação da Santa Cruz e a Senhora das Dores, supliquemos a Cristo e à sua e nossa Mãe a graça de ouvir o grito da Terra.
3. O grito da Terra
A Terra grita, geme, sofre, pois os homens, de tantas maneiras, vão destruindo florestas, invadindo, de lixo variado, os rios, os oceanos, não tomando em conta as crises que isso provoca, a necessidade de ouvir esse “grito” da “casa comum”. Estamos a destruir o nosso planeta, a nossa “casa”. A causar catástrofes ambientais, com consequências tremendas para a vida de todos. Precisamos não só de ver as imagens da TV ou de ouvir discursos sobre o assunto, mas também de escutar o grito da Terra, que tem de ser ouvido com o coração, como nos diz o Papa. Só quem ouve com o coração se dispõe a colaborar, a ajudar a cuidar da nossa “casa comum”. Quem não ouve com o coração continua a criar crise, a explorar, a querer enriquecer, a destruir.
(Silêncio orante para ouvirmos com o coração)
4. Oração
Dá, Senhor, Rei do universo,
Criador de todas as coisas,
Senhor da vida, da beleza,
dá, nós te suplicamos com fervor,
a todos os seres humanos
um cuidado, um amor pelo planeta,
a graça de saberem ouvir com o coração
o grito da Terra, tão maltratada,
que geme e sofre pela destruição,
pela exploração criminosa.
Amém.
5. Cântico
6. Vítimas das catástrofes
São muitas as catástrofes, são milhões de pessoas a sofrer por causa delas. Catástrofes variadas, que ceifam vidas, destroem aldeias, cidades, culturas, monumentos e belezas, que provocam sofrimento, morte, dor, destruição, porque continuamos sem ouvir o grito da Terra com o nosso coração, nem nos dispomos, como seres humanos, a cuidar da “casa comum”. Parecemos mais interessados em enriquecer, em explorar, em destruir do que em cuidar, velar para que cessem as catástrofes. A Natureza não perdoa. E com as vítimas das catástrofes, o Papa aponta também as vítimas da crise climática, que são muitos milhares de milhares. E aqueles que podiam ajudar e remediar, os governos dos países ricos, parecem não estar interessados, pois não pensam e não veem com o coração.
(Silêncio para reflexão orante e intercessão pelas vítimas)
7. Oração
Senhor da vida e do amor,
Senhor da beleza criada e da harmonia,
digna-te olhar com bondade este mundo,
esta humanidade que Tu amas
e ajuda todos a trabalharem
para que haja menos vítimas,
menos catástrofes, menos crises climáticas.
Tem compaixão das inúmeras vítimas,
suscita no mundo mais compaixão,
um olhar de bondade e de justiça
que alivie sofrimentos e mortes.
Amém.
8. Cântico
9. Compromisso pessoal
Nas grandes ou nas pequenas coisas, nas opções de viver e de cuidar do planeta, nossa casa comum, urge o compromisso de todos, mas compromisso pessoal, como pede o Papa, para que o pouco de milhões seja o bastante para debelar tragédias e crises ou, pelo menos, diminuí-las. Todos, mesmo todos, podemos ajudar, quer no que deitamos fora, quer no lixo, que leva plásticos, quer na limpeza dos rios, quer nas opções das compras que fazemos, como na formação que damos a crianças e jovens, para olharem com o coração e evitarem estragos que podem prejudicar outros. Compromisso pessoal, empenhado e determinado, para que haja menos sofrimento, para que não se estrague tanta coisa bela que o Criador nos dá.
(Oração silenciosa, para nos examinarmos e comprometermos)
10. Oração
Vem em nosso auxílio, Senhor da vida,
Senhor que amas e cuidas da natureza,
Senhor e Pai, amigo da humanidade,
dá-nos sabedoria e graça, discernimento
para optarmos sempre pelo melhor,
para a nossa casa comum, para bem de todos,
com um compromisso pessoal bem determinado,
audacioso e sonhador dum mundo melhor.
Que não nos falte a tua graça e o teu amor,
para nos comprometermos a ajudar o mundo
a ser mais justo, mais pacífico, mais fraterno,
velando em tudo o que possa ajudar a humanidade
a ser mais feliz, porque vê com o coração,
porque cuida da casa comum com empenho.
Amém.
11. Cântico final
Proposta de Dário Pedroso, sj