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Para crescer na compaixão pelo mundo

Oração Comunitária

1. Cântico de entrada

2. Introdução

O mês de junho, tradicionalmente dedicado ao Coração de Jesus, deve ser cada dia, um convite a contemplar o amor divino e humano deste Coração. Aprender com Jesus, com o seu Coração, que é abismo de todas as virtudes, oceano infinito de todas as graças, fornalha ardente de amor, sempre repleto de compaixão pelo mundo, por cada pessoa, cada família, cada nação, a Igreja inteira, cada diocese e cada paróquia. É-nos proposto que: “Rezemos para que cada um de nós encontre consolo na relação pessoal com Jesus e aprenda do seu Coração a compaixão pelo mundo”. Vamos tomar para reflexão algumas facetas do amor e da vida de Jesus Cristo, como o Evangelho nos revela, para nos fixarmos na sua compaixão e pedirmos a graça de aprender com Ele. Na própria oração e nos momentos de silêncio supliquemos, como nos convida a intenção, a graça da consolação espiritual.

3. Coração de Bom Pastor

Jesus, Bom Pastor, que amas todas as ovelhas, que as alimentas com o teu próprio corpo e sangue, que desejas que sejam felizes, que cresçam na santidade, que conheces cada uma por dentro, faz que cada um de nós te conheça cada vez mais e aprenda contigo e com o teu Coração o desejo grande de viver o Evangelho. Ajuda-nos a sentir consolação perante a loucura apaixonada do teu amor e o desejo profundo de consolar os outros, amando-os e servindo-os ao teu jeito de servo. Que através de cada um de nós, passe para os outros o teu amor de Bom Pastor que ama e cuida das ovelhas. Compadecidos pelas ovelhas perdidas, como Tu, Bom Pastor, que saibamos procurá-las, tratá-las com amor, curar as suas feridas, trazê-las para o seio da Igreja, revestidos da tua compaixão.

(Tempo de silêncio orante e de reflexão pessoal)

Cântico

4. Coração de Bom Samaritano

A parábola do Evangelho parece o teu autorretrato, que nos revela de um modo maravilhoso o teu Coração compadecido, que olha para a miséria humana, para os que estão caídos, feridos, ensanguentados, maltratados, com uma ternura e misericórdia infinitas. E cuidas com amor compadecido das suas feridas, perdoas os seus pecados, dás esperança de vida, semeias alegria nos corações. Dá-nos a graça de aprender com o teu Coração a cuidar dos nossos irmãos, pobres, doentes, presos, sem casa, com fome, sem fé, sem amor. Faz-nos ter um coração aberto, semelhante ao teu, para sermos auxílio e conforto para muitos. Não permitas que continuemos a pensar só em nós, que tenhamos um coração duro. Ensina-nos a ter um amor compadecido.

(Tempo de silêncio orante e de reflexão pessoal)

Cântico

5. Coração Amigo

A amizade e o acolhimento do teu Coração, ó Jesus, é, de verdade, eloquente prova da tua compaixão. Desde as crianças que acolhes com carinho, dos doentes que curas, dos pecadores a quem perdoas, das multidões famintas a quem alimentas, do modo de acolher a Samaritana, a adúltera que estava para morrer apedrejada, as lágrimas que choras por Lázaro, teu amigo que morreu, o modo como olhas Pedro, que te negou, são sempre modos de te compadeceres, de acolheres com divina bondade e ternura. O Evangelho revela-nos em cada página o teu Coração magnânimo, compadecido, repleto de divino amor. A tua amizade divina e humana está sempre pronta a acolher, a perdoar, a compadecer-se. Como precisamos, ó Jesus, de aprender contigo, de ter gestos concretos de amor compadecido.

(Tempo de silêncio orante e de reflexão pessoal)

Cântico

6. Coração trespassado

Senhor Jesus, quiseste que o teu Coração fosse trespassado pela lança. E dessa fonte divina brotaram os sacramentos que nos curam, nasce a Igreja Mãe que deve ser sempre, como Tu, uma Igreja que acolhe, que é compassiva e misericordiosa, que tem mais cuidado pelos que sofrem. E esse Coração aberto convida-nos a rasgar o nosso para amar mais à tua semelhança. E também ficou aberto para que, pelos séculos fora, pudéssemos entrar em teu Coração e encontrar aí refúgio, amparo, cura, remédio, vida e consolação. É esse o teu convite divino, feito a Tomé e que se estende a todos nós, para nos consolares, nos alegrares, ser fonte de compaixão, de graça, de vida divina. Guarda-nos, Senhor, em teu Coração, consola-nos, dá-nos a graça de ser compadecidos, de sermos homens e mulheres à tua semelhança, cheios de compaixão.

(Tempo de silêncio orante e de reflexão pessoal)

Cântico final

Proposta de P. Dário Pedroso, sj

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