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Dia 25 | Quarta-Feira

Meditação diária

Natal do Senhor (Solenidade)

Eis-nos chegados ao grande dia de Natal. Hoje «o Verbo se fez carne e habitou entre nós», diz-nos o Evangelista São João. O Menino que contemplamos nas palhinhas de Belém é o Filho de Deus, «gerado deste toda a eternidade e consubstancial ao Pai», como rezamos na fórmula do Credo. Frágil e indefeso, Deus experimenta na carne os dias pesados em que parece não haver mais sentido, em que se fazem guerras e o egoísmo continua a crescer. Mas o Filho não deixa de vir e de se fazer carne da nossa carne, apesar de tudo isto. Vem nascer pequenino e vulnerável para ser solidário connosco.

No Mistério que celebramos hoje, somos convidados a mudar o nosso modo de pensar em Deus: afinal aquele que envia o seu Filho não é um Deus descomprometido com a criação, longe da nossa realidade concreta, preocupado em castigar quem lhe desobedece. Deus é Amor e faz parte da natureza do amor dar-se incessantemente. Por isso, também nós temos de corresponder com o nosso amor à dádiva que nos é feita neste dia. Temos de aprender a virar-nos para fora, ao encontro de quem precisa de nós. Em cada pessoa que estende a mão está a marca daquele que nasceu «numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria», como se leu ontem no Evangelho de São Lucas, na liturgia da Missa da Noite.

Diante deste Mistério é impossível ficar indiferente e descomprometido. Como as sentinelas diante da cidade, na imagem que nos deixa o profeta Isaías, também nós irrompemos em brados de alegria e cantamos «como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz a boa nova, que proclama a salvação e diz a Sião: “o teu Deus é Rei”». É Ele Jesus de Nazaré.

Is 52, 7-10 / Slm 97 (98) 1-6 / Hebr 1, 1-6 / Jo 1, 1-18 ou Jo 1, 1-5.9-14 (Missa do dia)

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