Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – Ano C
Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Narração da Paixão e morte do Senhor. Domingo de Ramos, dia de contrastes flagrantes. Com que facilidade e rapidez o entusiasmo e os aplausos se podem transformar em insultos, perseguição e mesmo morte! Refletindo sobre os factos escutados na celebração eucarística, damo-nos conta da inconstância humana e de como somos débeis na fidelidade às nossas convicções. Deixamo-nos arrastar por discursos arrebatadores inspirados no ódio e na intolerância. Por respeito humano, por cobardia.
Comparemo-nos com Judas traidor, com Pedro que nega o Mestre, com os discípulos que fogem, com a multidão barulhenta e manipulada, com Pilatos que não faz justiça, com os soldados sem escrúpulos. Ponhamos os olhos também nos bons exemplos: no bom ladrão, que se converte ao lado do Inocente que morre sem protesto nem desejos de vingança; no centurião que reconhece que «realmente este homem era justo». Acompanhemos Nossa Senhora no caminho do Calvário e junto à cruz.
Recomendação: ler com atenção a narração da Paixão e morte do Senhor segundo São Lucas, a fim de tirarmos proveito. Aprendamos a relativizar os elogios, preparando-nos para o desamor e a rejeição. Peçamos a graça de sabermos enfrentar as alternâncias de alegrias e sofrimentos com a serenidade e o amor com que Jesus viveu e morreu.
Is 50, 4-7 / Slm 21 (22), 8-9.17-18a. 19-20.23-24 / Filip 2, 6-11 / Lc 22, 14 – 23, 56 ou Lc 23, 1-49
