Rezemos para que as pessoas que se debatem com pensamentos suicidas encontrem na sua comunidade o apoio, o cuidado e o amor de que necessitam e se abram à beleza da vida.
ORAÇÃO
Pela prevenção do suicídio
Novembro 2025 – Intenção do Papa
Senhor Jesus,
que convidas os que estão cansados
e sobrecarregados
a aproximarem-se e encontrarem
descanso no teu Coração,
vimos hoje pedir-te pelas pessoas
que lutam contra pensamentos suicidas.
Que elas encontrem nas nossas comunidades
espaços de acolhimento, escuta e compreensão.
Que saibamos estar perto delas,
oferecendo-lhes apoio, cuidado e amor,
ajudando-as a redescobrir a beleza da vida
e uma esperança que as ajude
a enfrentar a dor e também a morte,
mantendo uma perspetiva confiante no seu futuro.
Que sejamos capazes de dar-lhes
o apoio psicológico e espiritual necessário
para curar as suas feridas emocionais e espirituais,
e que possam abrir-se à beleza da vida,
reconhecendo-a como um dom precioso de Deus,
para assim renovar a sua esperança
e encontrar sentido,
mesmo no meio do sofrimento.
Ajuda-nos a tomar pela mão o homem
e a mulher de hoje
quando perdem o sentido da sua dignidade
e do seu destino,
para que possam reconhecer a paternidade
amorosa de Deus,
o seu destino de vida e os caminhos para construir
um mundo mais humano.
Ámen.
Durante o mês de novembro, rezemos para que as pessoas que se debatem com pensamentos suicidas encontrem na sua comunidade o apoio, o cuidado e o amor de que necessitam e se abram à beleza da vida.
A intenção de oração do Papa, centrada na prevenção do suicídio, reflete a sua profunda preocupação com o bem-estar emocional e espiritual das pessoas, especialmente daquelas que se encontram em situações de desespero e solidão. Esta intenção requer um enfoque compassivo e proativo na comunidade para oferecer apoio, cuidado e amor àqueles que são tentados pelo suicídio, ajudando-os a redescobrir a beleza da vida.
A intenção destaca ainda a necessidade de as comunidades se tornarem espaços de acolhimento e apoio para as pessoas que sofrem. Para isso, importa promover uma cultura de proximidade, escuta, compreensão e cuidado das pessoas, aproximando-nos especialmente daquelas que estão deprimidas ou desesperadas: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11, 28)
A prevenção do suicídio requer um enfoque integral que inclua concomitantemente o apoio psicológico e o apoio espiritual. O Papa sublinhou a importância desse acompanhamento para curar as feridas emocionais e espirituais, lembrando que o cuidado da saúde mental é parte essencial do cuidado pastoral. Incentivar as pessoas a abraçar a beleza da vida é também convidá-las a reconhecer a vida como um dom precioso de Deus. Essa perspetiva pode ajudar a renovar a esperança e a encontrar sentido, mesmo no meio do sofrimento.
ATITUDES
Ir ao encontro de quem sofre
Há pessoas que sofrem com a tentação do suicídio e precisam do apoio da comunidade. Esse serviço pastoral está presente na tua comunidade? O que podes fazer para que se desenvolva ou cresça?
Aproximar-me de quem está desesperado
Contribui para uma cultura de proximidade, escuta, compreensão e cuidado das pessoas nos lugares por onde passas, aproximando-te especialmente daqueles que estão deprimidos ou desesperados.
Animar quem está triste
Na tua vida, quanto tempo dedicas àqueles que enfrentam o vazio da vida e não encontram uma saída? Conheces alguém nesta situação? É Jesus quem te chama a consolar aqueles que experimentam a solidão e o desespero durante este jubileu da esperança.
Cuidar, com outros, daqueles que precisam de nós
Às vezes, um mero telefonema, a escuta atenta, o oferecer ajuda numa coisa simples ou partilhar um sorriso, podem fazer toda a diferença na vida daqueles que lutam com a tentação de pôr fim à sua vida. O Senhor conta contigo nesta missão.
Partilhar a esperança que nos move
A tua vida e a tua fé são de valor inestimável. São tesouros de Deus para partilhar. Que a mensagem de amor que recebes diariamente de Jesus seja a luz curadora que irradias ao teu redor, especialmente junto daqueles que se sentem reféns do seu sofrimento.