Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus familiares.
ORAÇÃO
Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus familiares.
ORAÇÃO
Pai de misericórdia,
que nos convidas a ser compassivos
com todos os irmãos e irmãs,
independentemente do rumo
que tomem as suas vidas,
dá-nos um coração de carne diante da fragilidade,
para que, como família humana,
erradiquemos para sempre a tortura.
Dá-nos a tua luz para que, nos nossos corações e mentes,
seja claro que nenhum estado ou pessoa
pode tolerar esta prática,
que absolutamente nada
pode justificar esta aberração,
que a tortura é maldade pura que nos desumaniza.
Ajuda-nos a encontrar caminhos de humanização
na construção de espaços seguros
para a vida em comum,
respeitando a dignidade humana,
e vendo o mundo através do olhar do teu Filho, Jesus.
Que as nossas palavras, ações e desejos
sejam sempre inspirados
pela vida em abundância
que o Espírito Santo nos convida a viver e a partilhar.
Ámen.
No dia 26 de junho celebramos o Dia Internacional das Nações Unidas em apoio das vítimas da tortura. Pela importância que este tema tem na vida da Igreja, o Papa Francisco escolheu-o como intenção de oração para o mês de junho. Se, por um lado, se faz um apelo para que a comunidade internacional lute pela abolição de todo o tipo de tortura, por outro, pede-se às comunidades cristãs para que se se comprometam em apoiar as vítimas desta forma de violência, bem como as suas famílias.
O Papa Francisco lembra que a realidade da tortura é uma crueldade que provoca dor e sofrimento. Há vários tipos de tortura, não só em centros clandestinos de muitas prisões, mas em modernos centros prisionais, em institutos de acolhimento de menores, em hospitais psiquiátricos, para citar alguns exemplos.
Infelizmente, encontramos também Estados que praticam ou toleram a tortura por questões religiosas. Quando a «globalização da indiferença» em relação à dignidade da pessoa humana se generaliza, legitima-se a violência e banaliza-se o mal.
Erradicar a tortura pede o compromisso de todos. Só encontramos no outro um semelhante quando olhamos o seu rosto, cruzamos o olhar, dizemos o seu nome e escutamos a sua voz sofredora. Era isto que Jesus fazia diante dos pecadores, dos marginalizados, dos doentes, respondendo com ternura, amor e cuidado. Temos de ser portadores do amor cristão que acolhe cada ser humano na sua dignidade de filho de Deus.
ATITUDES
– Dignidade da pessoa:
Conhecer e procurar ajudar a pastoral das prisões.
– Acolher o rosto do outro:
Conversar olhando o outro nos olhos e com afeto.
– Olhar com outros olhos:
Na dor ou no sofrimento, perguntar ao Senhor como vê esta situação.
– Dizer o nome do outro:
Anotar o nome das pessoas por quem se reza, para não as esquecer.
– Escutar a sua voz:
Estar atento aos mais próximos e escutá-los com amor.