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Pelos doentes terminais

Fevereiro 2024 – Intenção do Papa

Rezemos para que os doentes na fase terminal das suas vidas, e as suas famílias, recebam sempre os cuidados e o acompanhamento necessários, tanto do ponto de vista médico como humano.

ORAÇÃO

Senhor Jesus,
que com a parábola do Bom Samaritano
nos ensinaste a tomar conta e a cuidar de quem sofre,
faz com que, quando se percam os valores autênticos,
os deveres de solidariedade e fraternidade humana e cristã,
e a vida seja valorizada somente pela sua eficiência e utilidade,
até ao ponto de serem consideradas como descartáveis ou indignas
as vidas que não se ajustam a este critério,
nós saibamos reconhecer sempre o valor intangível da vida humana
e a sua dignidade em qualquer situação,
até mesmo na sua precariedade e fragilidade.
Converte o olhar do nosso coração,
para que nele nunca falte a compaixão e aprendamos a comover-nos,
a olhar e a envolver-nos com o que observamos,
a deter-nos e a ocupar-nos do que acontece,
sem passar ao lado.
Pedimos-te que os doentes terminais
sejam sempre acompanhados com um apoio médico,
psicológico e espiritual qualificado,
e tenham sempre perto de si alguém que os olhe nos olhos,
que lhes aperte a mão, que lhes manifeste a sua ternura e cuide deles,
para que, confortados pela proximidade dos seus entes queridos,
possam viver com dignidade a fase final da sua vida terrena.
Ámen.

Neste mês, em que celebramos o Dia Mundial do Doente, somos convidados a rezar pelos doentes terminais e seus cuidadores. Nem tudo se pode curar, mas tudo se pode tratar. E de tratamento – que tem lugar a diferentes níveis: físico, psicológico e espiritual – não precisam apenas os doentes terminais, mas também as famílias que cuidam deles. As instituições não devem abandoná-las e a Igreja não deve deixá-las sozinhas.

A doença terminal refere-se a uma condição médica que não pode ser curada. Os cuidados físicos e espirituais são importantes para os enfermos, principalmente no momento difícil de doença terminal.

As famílias dos doentes não devem ser negligenciadas. Também elas sofrem profundamente com a doença dos seus entes queridos e partilham quase todos os aspetos desta provação aguda. Por isso, precisam igualmente de cuidados corporais e espirituais.

O Papa Francisco salienta a importância do cuidado e do acompanhamento de proximidade aos doentes terminais, assinalando a necessidade de «acompanhar com proximidade» os doentes terminais e as suas famílias e a importância dos cuidados paliativos para atingir esse objetivo.

O Bom Samaritano, de facto, «não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada». Assim, Cristo convida-nos a confiar na sua invisível graça e impele à generosidade baseada na caridade sobrenatural, identificando-se com cada doente: «Sempre que fizestes isto a um só desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25, 40).

ATITUDES

Acompanhar
Que gesto podes fazer para acompanhar, com a tua presença ou com a tua oração, algum doente que se prepara para partir?

Cuidar da fragilidade
Pede a Jesus o seu coração compassivo e manifesta a tua ternura a quem precise.

Acolher a vulnerabilidade
Não passes ao lado, envolve-te com o que necessita do teu acolhimento e da tua consolação.

Estar presente e disponível
Não passes ao lado, envolve-te com o que necessita do teu acolhimento e da tua consolação.

Abrirmo-nos à esperança
Sê tu mesmo uma centelha de esperança para quem sofre.

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