Neste ano Jubilar da Misericórdia, a Páscoa assume-se como um convite mais intenso a conhecermos profundamente o centro da nossa fé. É na celebração do mistério pascal de Jesus, a sua morte e ressurreição, que experimentamos o que significa levar até ao extremo o seu amor (cfr. Jo 13) pelos discípulos. A morte de Jesus na cruz, que nos salva da morte do nosso pecado, é a maior proximidade de Deus com a nossa fragilidade humana. Nunca estamos sós nos nossos sofrimentos, por maiores que sejam. Temos um Deus que vai até aos nossos lugares mais escuros, para que não fiquemos aí, mas para que sejamos ressuscitados, trazidos para a sua vida.
Celebrar a Páscoa neste ano da Misericórdia é também um compromisso a não nos deixarmos ficar fechados nos túmulos do Ressentimento e do egoísmo. Não perdoar é permanecer na morte, porque não deixamos que o amor se expresse. Não é fácil, mas é o caminho da vida! Se o próprio Deus não o evitou, não seremos nós capazes, com a sua graça, de seguir o seu exemplo, mando como Ele ama?
O Secretariado Nacional do Apostolado da Oração deseja a todos os seus amigos uma Páscoa vivida no conhecimento do imenso amor de Jesus por cada um de nós e que a paz, a alegria e o perdão sejam a marca da nossa vida de Ressuscitados em Jesus!
Uma Santa Páscoa!
António Valério, sj