Um grupo de 15 pessoas da Comunidade de Adultos do Movimento Teresiano de Apostolado de Elvas e o grupo do Apostolado da Oração juntaram-se no Seminário de São José, em Vila Viçosa, para um retiro espiritual, orientado pelo P. António Sant’Ana, sj, diretor da Rede Mundial de Oração do Papa – Portugal. Segundo a Irmã Maria de Fátima Magalhães, stj, foram dois dias de reflexão, silêncio e oração, vividos com muita paz, transparência e verdade e deu para conhecer melhor Jesus, descobrir o seu infinito Amor por nós, Aquele que vem para saciar as nossas fomes e sedes, que quer entrar na casa da nossa vida para ser o Amigo que cuida, que cura, que ensina, que ama.
Cuidados e amados por Ele, refere a Irmã Maria de Fátima, “aprendemos também a cuidar das nossas relações com os outros, sobretudo cuidar ao jeito de Jesus aqueles e aquelas que vêm até nós nos projetos sociais que desenvolvemos junto dos empobrecidos, que experimentam nas suas vidas todos os tipos de fragilidades, desde a solidão, à fome, aos maus-tratos, à indiferença, aos medos, à imigração e à guerra”.
O Movimento Teresiano de Apostolado, sob a responsabilidade da Irmã Maria de Fátima, é um movimento em “saída”, todos os dias as pessoas que dele fazem parte saem para o terreno, para ajudar os mais pequeninos, “os preferidos de Deus”.
Estes dois dias de retiro espiritual serviram como “uma fonte de água viva, onde nos saciámos e onde saboreámos a água viva de Cristo, que cura as nossas fragilidades e limitações e nos convida a sermos consolação e proximidade afetiva nos nossos locais de missão, refere a religiosa teresiana.
“O silêncio ajudou-nos a entrar dentro, as pistas para a oração iluminaram-nos, a Eucaristia alimentou-nos, o acompanhamento do P. António Sant’Ana confirmou-nos e questionou-nos e assim, passo a passo, fomos virando do avesso a vida, para ver, desde o nosso interior, como partir para a vida mais livres, mais cientes de que sem Jesus nada somos, que é Ele o motor da nossa missão”, conta a Irmã Maria de Fátima, concluindo que este retiro ajudou “a dar sentido, paz, serenidade e alegria à nossa entrega e a colocar, nos nossos gestos o sabor do Evangelho, vivendo como discípulos de Jesus que aprendem Dele a humildade de servir e amar os frágeis e os pequenos onde Jesus se esconde e quer ser amado”.
