Ressonâncias do Jubileu da Esperança – parte 2

Sentir Jesus no mais simples e, mesmo com o cansaço físico, pormo-nos diariamente em esforço maior, com uma sede constante de ser sustentados por um alimento bem maior, porque, de facto, toda a nossa vida vem de Deus

Este Jubileu da Juventude veio confirmar as palavras do nosso Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude: «somos chamados todos os dias pelo nosso nome». E mesmo que, diariamente, com a corrida do tempo e rotinas, nos esqueçamos, neste grande encontro dos Jovens, o Papa Leão XIV volta a deixar-nos um pedido: «deixem entrar Deus no coração». E acreditem, quando o fazemos, não há nada que não se consiga alcançar, porque, como cristãos vivos que somos, «não fomos feitos para uma vida onde tudo é óbvio e parado, mas para uma existência que se renova constantemente no dom, no amor». Ser cristão, é isto, é entregar ao outro aquilo a que Jesus nos desafia. Nós, jovens, podemos e devemos ser o rosto d’Ele, porque Ele precisa de nós para sermos as pedras vivas e mantermos a chama viva no coração do outro.

Nem toda a peregrinação foi feita em águas tranquilas, mas é na agitação das ondas que a nossa esperança nos guia, com a certeza de que não há melhor âncora que a Cruz de Cristo, a quem podemos confiar as dificuldades da nossa vida.

Observar a simplicidade com que nos falou o Papa Leão XIV, o esforço de incluir as diferentes línguas nas frases mais marcantes, vê-lo pegar na cruz e carregá-la no meio da multidão ou no seu insondável silêncio, o ficar ajoelhado a adoração inteira, foi um entender que sabe bem porque está cá, para que está cá, com quem está cá, com a certeza de que esse «quem» envolverá sempre o Papa Francisco e os Jovens.

Fazer este caminho em grupo, compartilhar este peregrinar, foi uma verdadeira reflexão de comunhão, uma relação de união baseada em sacrifício, amizade, cooperação e amor, pilares essenciais para a manutenção de uma Igreja Viva.

Acima de tudo, a vivência deste Jubileu foi um grito de Esperança, um convite a uma vida cheia de (ainda mais) sentido.

Cristo Vive e quer-te/nos vivo/s!

Inês Abreu (MEJ Vila Real)

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