“Foi bom o que experimentámos com Jesus, o que vivemos juntos e como rezámos. Mas, depois destes dias de graça, perguntamo-nos: que levamos connosco quando regressarmos ao vale da vida quotidiana?” Esta foi a pergunta que o Papa dirigiu a uma impressionante moldura humana, de cerca de 1,5 milhões de peregrinos, que participaram na Missa de Envio, celebrada no Parque Tejo, e que encerrou com apoteose a JMJ Lisboa 2023.
Francisco pediu aos jovens, mais uma vez, que não tenham medo, “o próprio Jesus agora olha por vós, Ele que vos conhece e lê no vosso íntimo; olha para o vosso coração, sorri e repete que Ele vos ama sempre e infinitamente”.
O Papa convidou cada um dos presentes a repetir em silêncio as palavras “não tenham medo” e disse que o gostava de o dizer, olhos nos olhos, a cada um dos jovens que estava no Parque Tejo.
Na homilia, o Papa destacou a palavra resplandecer, referindo que todos necessitamos de algo de luz, que seja “esperança para enfrentar tantas obscuridades da vida e derrotas quotidianas” Somos luz quando, acolhendo Jesus, aprendemos a amar como Ele. “Aí somos luminosos e fazemos obras de amor”, afirmou, alertando para a o perigo de a luz que somos se apagar quando fazemos obras de amor mas depois somos egoístas.
Francisco alertou também para a importância de se ter cuidado com os “egoísmos disfarçados de amor”. “Escutar Jesus faz-nos perceber qual é o caminho do amor”.
No final da Missa, o Papa Francisco anunciou que a próxima Jornada Mundial da Juventude é na Coreia do Sul, em 2027, e que antes, em 2025, conta com todos os jovens da JMJ Lisboa 2023 no Jubileu dos Jovens, em Roma.
Fotografias: © Jesus Huerta, Duarte Nunes, Bárbara Vitória | JMJ 2023