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Pontapé de saída

Esta semana, começa, na Rússia o Campeonato do Mundo 2018. Nos relvados dos estádios russos, 32 países, dos cinco continentes, vão honrar as cores das suas nações e dar o seu melhor (sim, porque ninguém joga para perder…). Lado a lado com os jogadores, os árbitros têm a responsabilidade de zelar e fazer todos os possíveis para que os desafios decorram sem incidentes. Nas bancadas, adeptos entusiastas vão vibrar com os golos e com as vitórias e entristecer-se com as derrotas das suas equipas. Pelo mundo fora, através dos meios de comunicação social, milhões de pessoas vão acompanhar jogos, entrevistas, reportagens e curiosidades.

Além da seleção que consiga vencer a final de 15 de julho, em Moscovo, é importante que todas as 32 equipas que estão na Rússia sejam campeãs da fraternidade e do respeito pelo outro. Espera-se que as atitudes dos jogadores, dentro e fora do campo, sejam exemplo para as seleções que não conseguiram o apuramento, para os milhares de adeptos que vão estar nas bancadas e para os milhões de pessoas que, mundo fora, vão acompanhar os jogos… pela rádio, pela televisão e pela internet.

Mas a importância deste Campeonato do Mundo, e de todos os Campeonatos do Mundo, vai muito para além das quatro linhas dos relvados dos estádios. E da prática desportiva podemos tirar lições para a vida do dia a dia, como referiu o Papa Francisco aquando do Campeonato de há quatro anos, no Brasil.

Por um lado, tal como no desporto, para vencer, é necessário treinar, «na vida, é preciso lutar, “treinar”, esforçar-se para obter resultados importantes. O espírito desportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o caráter de uma pessoa».

Além disso, é importante aprender com o “fair play” desportivo. «Para jogar em equipa é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana».

A honra devida entre os adversários é outra lição que podemos tirar da prática desportiva. «O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro da minha equipa, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida»!

Agora que começa a edição de 2018, saibamos ver cada jogo além do mero desafio de futebol. E apliquemos na vida aquilo que cada partida nos pode, e deve, ensinar. Está dado o pontapé de saída!

 

Cláudia Pereira

Foto: unsplash.com

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