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Papa insiste na paz

Por estes dias, as palavras do Papa insistem na paz. Ontem, Francisco assinalou o centenário do fim da I Guerra Mundial (1914-1918), pedindo que todos aprendam a lição desta “tragédia”.

“Ao rezarmos por todas as vítimas desta enorme tragédia, digamos com força: apostemos na paz, não na guerra”, afirmou, desde a janela do apartamento pontifício, onde presidiu à recitação da oração do Angelus.

O Santo Padre recordou as palavras do seu antecessor, Bento XVI, que definiu a primeira Grande Guerra como um “massacre inútil”.

“A página histórica do primeiro conflito mundial é, para todos, uma severa advertência para refutar a cultura da guerra e procurar todos os meios legítimos para pôr fim aos conflitos que ainda ensanguentam várias regiões do mundo. Parece que não aprendemos”, referiu o Papa.

Portugal participou na frente ocidental da I Guerra Mundial ao lado dos aliados, a partir de 1917, com o Corpo Expedicionário, que acabaria derrotado na Batalha de La Lys, a 9 de abril de 1918. Esta guerra mobilizou mais de 70 milhões de militares e resultou em vários milhões de mortos e feridos; as partes assinaram um cessar-fogo a 11 de novembro de 1918.

Entretanto, o Vaticano anunciou o tema para o próximo Dia Mundial da Paz, que se celebra dia 1 de Janeiro: “A boa política está ao serviço da paz”. Numa nota divulgada pela Sala de Imprensa, a Santa Sé afirma que “a responsabilidade política pertence a cada cidadão”, nomeadamente “quem recebeu o mandato de proteger e governar”, salvaguarda o direito e incentiva “ao diálogo entre os atores da sociedade, entre gerações e culturas”.

Este mês, a “transmissão da paz” é o tema da intenção de oração do Santo Padre. Francisco pede que se viva a paz a partir do coração. “Podemos falar com palavras esplêndidas, mas, se no nosso coração não há paz, não haverá no mundo”, afirma, na edição de novembro de O Vídeo do Papa.

 

Texto: Redação/Ecclesia

Foto: Agência Ecclesia

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