Apostar no diálogo, viver experiências em conjunto, aprender a acolher-se e perdoar-se mutuamente. Estes são os desafios propostos pelo Papa às famílias, que Francisco considera serem «o primeiro lugar onde o ser humano aprende a amar».
O Santo Padre alerta para o perigo que representa um «individualismo exasperado, que desvirtua os vínculos familiares e acaba por considerar cada membro da família como uma ilha», com o perigo de levar a criar «dinâmicas de intolerância e agressividade».
Na edição de agosto de O Vídeo do Papa, Francisco salienta a importância de cultivar o amor no seio das famílias, fazendo com que sejam autênticos laboratórios de humanização.
O Papa destaca a importância de as famílias reservarem um lugar especial para a oração, a nível pessoal e comunitário, o que contribui para que sejam verdadeiros laboratórios de humanização.
Elas são «a melhor herança possível» que podemos deixar para o futuro, adianta. O Santo Padre refere-se mesmo às famílias como as «verdadeiras escolas do amanhã».
O padre Frédéric Fornos, sj, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, sublinha que é nas famílias, com as suas alegrias e feridas, êxitos e deceções, que primeiro se aprende a amar e a deixar-se amar.
Nelas descobrimos «o amor e o serviço, a partilha, o diálogo, o perdão e a reconciliação, através dos nossos pais e irmãos, primos e familiares. Amar e ser amados humaniza-nos e ajuda-nos a reconhecer nas nossas vidas o amor de Deus».
Cada família é diferente e tem de superar grandes desafios para crescer e dar vida no mundo de hoje, conservando a alegria mesmo com feridas e a unidade sem divisões. Nesta intenção de oração, Francisco recorda a importância que tem, para as famílias, uma vida de oração e de amor que favoreça o crescimento humano e espiritual, ao jeito de Jesus Cristo, que nos revela o que significa ser plenamente humano. As famílias são verdadeiros «centros de humanidade».