Com o tema ‘Migrantes, missionários de esperança’, o 111.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado será excepcionalmente celebrado este ano nos dias 4 e 5 de outubro de 2025, para coincidir com o Jubileu dos Migrantes e do Mundo Missionário, seguindo a orientação deixada pelo Papa Francisco.
O Papa Leão XIV sublinha na sua Mensagem que, mesmo em tempos marcados por guerras, injustiças e crises, os migrantes e refugiados não são apenas vítimas das circunstâncias, mas sinais vivos de esperança, capazes de renovar a fé e de apontar para um futuro de dignidade e paz.
O Santo Padre recorda, ainda, que o atual contexto mundial está profundamente marcado por conflitos armados, desigualdades económicas e pela crise climática, que forçam milhões de pessoas a abandonar as suas terras. Contudo, no meio destas adversidades, os migrantes revelam-se testemunhas de uma esperança teologal que os sustenta e anima na busca de uma vida nova. A sua coragem, afirma o Papa, é comparável à confiança do povo de Israel no deserto, que, apesar das dificuldades, seguia confiante na proteção de Deus.
O Papa Leão XIV destaca ainda que os migrantes católicos podem tornar-se missionários de esperança nos países que os acolhem, contribuindo para revitalizar comunidades cristãs adormecidas, iniciar diálogos inter-religiosos e testemunhar a fé através da sua própria vida. Do mesmo modo, as comunidades de acolhimento são chamadas a ser sinais concretos de esperança, reconhecendo nos migrantes e refugiados irmãos e irmãs, dotados de dons e talentos que enriquecem a vida comum.
Neste Dia Mundial, o Santo Padre confia à proteção da Virgem Maria, Socorro dos Migrantes, todos aqueles que se encontram em caminho e os que os acompanham, pedindo que, com o seu amparo, nunca se perca a esperança e se construa um mundo mais próximo do Reino de Deus.