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Genocídio e indiferença

1. A Semana Santa ficou marcada por mais um massacre de cristãos. Desta vez foi no Quénia: islamitas ligados ao grupo Al-Shabaab, da Somália, assaltaram uma universidade e executaram mais de 140 estudantes, tendo seleccionado essencialmente estudantes cristãos. É mais um episódio, entre muitos, da ofensiva islamita contra os cristãos, mais evidente no Médio Oriente e em algumas regiões de África.

2. Não vale a pena enterrar a cabeça na areia: o domínio ou o extermínio do Cristianismo – e de qualquer fé que não seja a sua – é o objectivo do islão desde as suas origens. Felizmente, durante séculos, a existência de países cristãos tornou este objectivo bastante difícil. A situação, porém, mudou radicalmente, sobretudo na segunda metade do século XX. O Ocidente deixou paulatinamente de ser cristão – tornou-se laico e encaminha-se rapidamente para ser coisa nenhuma.

3. O islão, pelo contrário, mesmo no Ocidente, mostra-se cada vez mais pujante, convencido de si, da sua superioridade e do seu triunfo. Os islamitas violentos são a manifestação explícita desta pujança e a impunidade com que se dedicam ao genocídio das minorias cristãs no Médio Oriente apenas os confirma nas suas certezas: o Ocidente está pronto para a conquista… E, na sua política e culturalmente muito “correcta” indiferença perante o genocídio dos cristãos do Médio Oriente, vai cavando a própria sepultura.

4. Há dias, Mosab Hassan Yousef, filho de um dos fundadores do Hamas (grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza), convertido ao Cristianismo e a viver nos Estados Unidos, interrogado sobre se o Ocidente está em guerra com o islão, respondia: “Não. Mas o islão está em guerra com o Ocidente e estará até atingir os seus objectivos”. Pode não ser agradável, mas talvez seja útil dar ouvidos a quem sabe, por experiência, do que fala.

 

Elias Couto

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