Este mês, o Papa Francisco pede aos responsáveis pela transmissão da fé que encontrem a linguagem e os meios adequados para chegar a cada pessoa.
“Rezemos para que as pessoas dedicadas ao serviço da transmissão da fé encontrem uma linguagem adaptada ao presente, em diálogo com a cultura, em diálogo com o coração das pessoas e sobretudo escutando muito”, sustenta o Santo Padre, na edição de dezembro de O Vídeo do Papa, promovido pela sua Rede Mundial de Oração.
Francisco realça a importância de saber escutar na hora de comunicar e convida-nos a adaptarmo-nos a cada contexto, tal como fazia Jesus.
“Quem quiser partilhar a sua fé com a palavra, tem que escutar muito”, afirma o Santo Padre, convidando-nos a imitar “o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha diante d’Ele para as aproximar do amor de Deus”.
Neste contexto, os Bispos reunidos na XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma, concluíram que as obras fundamentais da vida de fé são a caridade, o testemunho, o anúncio, a celebração, a escuta e a participação comprometida.
Na opinião do diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Juvenil, P. Frédéric Fornos, sj, “a transmissão da fé é, antes de mais, comunicar a vida do Ressuscitado com palavras que acompanham gestos de vida, que libertam e curam; é uma comunicação de coração a coração”.
O sacerdote jesuíta recorda as palavras do Papa na Jornada Missionária Mundial 2018: “Esta transmissão da fé, coração da missão da Igreja, realiza-se pelo contágio do amor, no qual a alegria e o entusiasmo expressam a descoberta do sentido e a plenitude da vida. A propagação da fé por atração exige corações abertos, dilatados pelo amor”.
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