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Caminhar juntos para a meta da paz

A Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, celebrado a 1 de janeiro, aparece marcada pela esperança e pelo compromisso com a justiça. Num ano especial para a Igreja Católica, que celebra o Jubileu, o Santo Padre apela à reflexão e à ação sobre as injustiças que afetam o mundo.

O Sumo Pontífice inicia a sua mensagem com um convite à esperança: “A todos vós, esperança e paz, porque este é um Ano de Graça, que vem do Coração do Redentor!”. Recordando o significado do Jubileu, destaca a necessidade de restabelecer a justiça de Deus na sociedade, apelando a mudanças culturais e estruturais para superar as desigualdades.

Entre as propostas concretas para este ano, o Santo Padre destaca o perdão da dívida externa dos países mais pobres, sublinhando que os países mais ricos, se tiverem em conta a sua divida ecológica para com os países mais pobres, “sentir-se-ão chamados a fazer tudo o que estiver ao seu alcance” para levar à prática este perdão da dívida externa. Defende ainda a eliminação da pena de morte, como um gesto de respeito pela vida e pela dignidade humana, afirmando que esta prática “aniquila toda a esperança humana de perdão e de renovação”. 

Apela também a uma utilização responsável dos recursos financeiros gastos em armas, propondo que “uma percentagem fixa do dinheiro gasto em armamento” seja canalizada para combater a fome e promover a educação em países em desenvolvimento, com foco no desenvolvimento sustentável e na luta contra as alterações climáticas.

Na sua mensagem, o Papa Francisco reitera ainda que a verdadeira paz nasce de um “coração desarmado” e da capacidade de perdoar. “Quando me despojo da arma do crédito e devolvo o caminho da esperança a uma irmã ou a um irmão, contribuo para a restauração da justiça de Deus nesta terra e caminhamos juntos para a meta da paz”.

O Papa exorta todos, desde líderes políticos a cidadãos comuns, a comprometerem-se com gestos simples de fraternidade e solidariedade. O Santo Padre conclui com um apelo à ação e à transformação, lembrando que a paz não é apenas o fim da guerra, mas “o início de um mundo novo”.

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