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Avós estão mais disponíveis para orar

A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), presidida por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, elogia a “reserva sapiencial” que os avós representam não só para a família, mas para a Igreja e para a sociedade. A celebração do dia dos avós, memória litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, a 26 de julho, serve de mote para a mensagem enviada à Agência Ecclesia.

Joaquim e Ana, avós de Jesus, “inspiram os avós de hoje e levam-nos a agradecer-lhes o testemunho admirável de uma fé forte, consolidada numa vida de relação com Deus alimentada pela prática fiel de uma vida cristã em comunidade”, realça a comissão na mensagem.

Os avós são os “grandes catequistas das novas gerações e os baluartes das famílias e das comunidades cristãs”. Transmitindo “o sentido de fé e da vida” às novas gerações, os avós “são portadores de uma sabedoria e experiência que ensinam que uma vida sem valores, sem amor, sem fidelidade, sem doação não tem sentido”, especifica.

Com “maior disponibilidade para a oração”, os avós demonstram “uma capacidade particular para compreender as situações difíceis” e um “forte sentido de solidariedade”. A CELF pede, no final da mensagem, “o dom da alegria espiritual e a fortaleza” para que os avós enfrentem as dificuldades próprias e, “porventura a falta de amor, de atenção e de solicitude que merecem”.20

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