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Uma porta que se entreabre

No quinto domingo da quaresma, a liturgia propõe-nos um dos episódios mais extraordinários do Novo Testamento: a ressurreição de Lázaro. Perante esta narrativa, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida… Acreditas nisto?» (Jo 11, 25-26). Com Marta, somos convidados a confessar a Jesus Cristo: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).

Para além deste ponto, esta narração joanina apresenta o vinculo de Jesus a um amigo. A participação humana de Jesus no sofrimento do seu amigo é comovente porque o afeto sincero que Jesus evidenciou, não só para com Lázaro, mas para com a sua família, aproxima-nos irredutivelmente d’Ele, porque Ele Se mostra como nunca tão perto de nós. Também nós somos assim. E Jesus torna-Se como nós. Por isso, esta passagem é como uma porta que se entreabre. A humanidade abre-Se à divindade, que Se oferece por sua própria iniciativa. E nós, através desta porta, podemos olhar, de relance, para a eternidade.

Oração

Ajuda-me, Senhor,

a estar mais atento aos meus amigos,

a cuidar dos que estão próximos de mim

e a ser justo em todas as minhas relações,

à imagem da tua relação com Lázaro e suas irmãs.

Desafio da Semana

Esta semana vou reconciliar-me com uma pessoa com quem estou desavindo.

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