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Pelos que fogem do próprio país

Oração Comunitária

1. Cântico de entrada

2. Introdução

Neste mês de junho, o Papa Francisco convida-nos a rezar por uma intenção que abarca muitos milhões de pessoas e só por isso ela já se torna grande, urgente, necessária. Rezar pelos que fogem do seu próprio país, devido à guerra, à fome, à perseguição religiosa, à falta de emprego, à invasão de outros povos, à necessidade de cuidar da saúde, de ter meios de cultura, etc. São milhões que, nestas circunstâncias, fogem do seu país, deixando a sua terra, a sua casa, a sua família, os seus amigos, os seus costumes. Dor e mais dor, sofrimentos grandes em busca de paz, de trabalho, de pão. Rezemos por esses nossos irmãos e irmãs. Meditemos os seus sofrimentos.

3. A Sagrada Família

Talvez seja bom, até salutar e rico para rezar, para nos deixarmos interpelar, meditar na Família de Nazaré. Também ela teve de deixar o seu país e fugir para o Egito, por causa do ódio de Herodes que queria matar o Menino Deus. E sair naquelas circunstâncias deve ter sido bem difícil. Viver no Egito, onde a língua era outra, talvez sem família e sem amigos, ao começo, pelo menos, José sem emprego, nem casa, foi experiência dura, sobretudo sabendo Maria e José que levavam consigo o Filho de Deus. Que responsabilidade, que dor, que medo!!! Mas o coração duro de Herodes, com inveja, avareza, medo do recém-nascido, com ódio e violência, causou esta fuga e este grande sofrimento.

(Rezemos, em silêncio, para assimilar a cena e a vida da Família fugida para o Egito).

4. Cântico

5. Viagens cheias de perigos

Todos vamos tendo conhecimento, até televisivo, do que representa a fuga de um país, com viagens cheias de perigos, tantas vezes de mortes, de perseguições, pelas quais milhões de migrantes passam. Os corações já vêm a sofrer, deixando para traz família, casa, terra, amigos, e encontram tantas vezes exploração criminosa e violência mortal. São milhões de refugiados e de migrantes em todo o mundo a passar por tormentas grandes. São cristos sofredores, desprezados e explorados, em busca de pão e de casa, de emprego e de estabilidade. Nem sempre encontram acolhimento, gentileza, facilidade de encontrar trabalho, condições dignas para viver, etc.

(Em silêncio, rezemos essas pessoas e as suas duras circunstâncias). 

6. Cântico

7. Novas oportunidades

O Papa Francisco, tão sensível e tão dedicado e preocupado com este tema, com estas pessoas, pede que rezemos para que nos países que os recebem sejam bem acolhidos e tenham novas oportunidade de vida, de trabalho, de meios para viver. Torna-se, às vezes, tudo tão difícil. Quem recebe – o país, o povo, os empresários – nem sempre o faz de forma justa, o que torna a vida dos migrantes mais difícil. Muitos ficam a viver sem casa, outros num pequeno andar onde dormem, às vezes, vinte ou trinta, nem se sabe como e em que condições. E quando passam os meses e não encontram trabalho, surge a fome e, por vezes, a tentação do roubo, da droga, do tráfico. É um desencadear de sucessivos males. Supliquemos a Deus por estes irmãos migrantes e pelos países que os acolhem.

(Em silêncio orante, coloquemos no coração de Cristo estas pessoas e as suas vidas).

8. Cântico

9. Oração em comum

Senhor Jesus, que viveste como migrante,
que soubeste o que foi sair do teu país,
fugido por causa do ódio de Herodes,
tem um olhar de proteção, de consolação,
de ajuda, de auxílio sobre todos os migrantes.
Que eles sejam bem acolhidos e ajudados
nos países para onde vão cheios de sonhos,
de confiança e de esperança numa vida diferente.
Que não enfrentem perigos, dores, morte,
que as suas viagens sejam pacíficas e sem violência,
que não sejam explorados e maltratados.
Que o teu Coração toque o coração de quem os acolhe,
para que possam ter uma vida melhor e pacífica,
que encontrem corações abertos e generosos,
que o futuro deles seja um caminho na paz,
numa vida que os anime e os faça felizes.
Amém.

Proposta de Dário Pedroso, sj

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