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JMJ Lisboa 2023 superou todas as expectativas e foi uma explosão de luz e alegria

O Papa abre a Mensagem para a XXXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se assinala a 26 de novembro, recordando a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023: “superou todas as expectativas. Como foi lindo o nosso encontro em Lisboa! Uma verdadeira e real experiência de transfiguração, uma explosão de luz e alegria!

Francisco relembra que, na Missa Conclusiva, indicou que a próxima etapa desta peregrinação intercontinental, será em Seul, na Coreia do Sul, em 2027. Mas antes disso, marcou para 2025, um encontro em Roma, para o Jubileu dos jovens, onde se espera que os jovens sejam “peregrinos da esperança”, fazendo alusão ao tema da Mensagem que escreveu para o Dia Mundial da Juventude deste ano: “Alegres na esperança”.

“De facto vós, jovens, sois a esperança jubilosa de uma Igreja e de uma humanidade sempre a caminho. Quero tomar-vos pela mão e, junto convosco, percorrer a senda da esperança. Quero falar convosco das nossas alegrias e esperanças, mas também das tristezas e angústias dos nossos corações e da humanidade que sofre”, refere o Papa, passando a explicitar o que se pretende nestes dois anos de preparação para o Jubileu.

“Meditaremos, primeiro, sobre a expressão paulina «Alegres na esperança» (Rm 12, 12) e, depois, aprofundaremos a frase do profeta Isaías: «Aqueles que esperam no Senhor, caminham sem se cansar» (cf. Is 40, 31), menciona.

De onde vem esta alegria?

«Alegres na esperança» (Rm 12, 12) é uma exortação de São Paulo à comunidade de Roma, que se encontra num período de intensa perseguição. E na realidade a «alegria na esperança», pregada pelo Apóstolo, brota do mistério pascal de Cristo, da força da sua ressurreição. Não é fruto do esforço humano, do engenho ou da arte. É a alegria que deriva do encontro com Cristo. A alegria cristã vem do próprio Deus, de nos sabermos amados por Ele, explica o santo Padre.

Onde está a esperança?

Como se pode experimentar a alegria e a esperança, num tempo em que para muitos, mesmo jovens, a esperança parece ser a grande ausente, questiona o Santo Padre, reconhecendo que muitos jovens que “vivem experiências de guerra, violência, bulling e várias formas de mal-estar, veem-se afligidos pelo desespero, o medo e a depressão. Demonstra-o dramaticamente a elevada taxa de suicídio entre os jovens de vários países”.

Segundo Francisco, uma parte da resposta a estes problemas “podemos sê-la nós”, podemos ser expressão do amor de Deus que faz nascer a alegria e a esperança, mesmo onde parece impossível”. O Papa dá como exemplo a vida de muitos santos, que foram testemunhas de esperança mesmo no meio da maldade humana mais cruel, entre os quais São Maximiliano Maria Kolbe, Santa Josefina Bakhita ou nos Beatos esposos Józef e Wiktoria Ulma com os seus sete filhos.

Esperança, luz que brilha na noite

O Papa considera que “a esperança cristã não é otimismo fácil, nem uma panaceia para simplórios: é a certeza, radicada no amor e na fé, de que Deus nunca nos deixa sozinhos”; “não é negação da dor nem da morte, mas celebração do amor de Cristo Ressuscitado que está sempre connosco, mesmo quando parece distante.

Mas é importante alimentar a esperança. Quando a centelha da esperança se acende em nós – diz Francisco — existe às vezes o risco de ser sufocada pelas preocupações, os medos e as tarefas da vida diária. Mas uma centelha precisa de ar para continuar a brilhar e reavivar-se num grande fogo de esperança. E é a suave brisa do Espírito Santo que alimenta a esperança.

O Santo Padre indica que há diversos modos de alimentar a esperança: através da oração e das nossas opções quotidianas. Quando “o nevoeiro espesso do medo, da dúvida e da opressão vos envolve e já não conseguis ver o sol, embocai o caminho da oração”, exorta Francisco, convidando também os jovens a compartilhar cada dia uma palavra de esperança: “tornai-vos semeadores de esperança na vida dos vossos amigos e de quantos vos rodeiam”.

O Papa conclui a Mensagem com um convite: “queridos jovens, não tenhais medo de partilhar com todos a esperança e a alegria de Cristo Ressuscitado! A centelha que se acendeu em vós, conservai-a, mas ao mesmo tempo comunicai-a: dar-vos-eis conta de que ela crescerá! A esperança cristã, não a podemos guardar para nós, como um belo sentimento, visto que se destina a todos. Aproximai-vos em particular dos vossos amigos que talvez aparentemente sorriam, mas por dentro choram, carentes de esperança. Não vos deixeis contagiar pela indiferença e pelo individualismo: permanecei abertos como canais por onde a esperança de Jesus possa fluir e difundir-se nos ambientes onde viveis”.

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