1 – Cântico de entrada
2 – Introdução
O Papa Francisco convida-nos a rezar com ele, neste mês de março, sobre assuntos da bioética e a nossa resposta cristã. Perante assuntos por vezes tão graves, perante ousadias tão inconscientes, perante ações que podem pôr em risco a vida humana e a sua dignidade, o Papa convida-nos a rezar. Se a bioética é um bem e, nos tempos modernos, uma forte e tantas vezes excelente reflexão em resposta aos problemas da vida, também é verdade que, sendo uma reflexão de risco, de fronteira, pode levar a malefícios graves para a vida e sua dignidade. Daí o apelo do Papa. Vamos rezar com Nossa Senhora, sabendo que Ela é a Senhora da Vida, do Amor, a Mãe da Humanidade, a Senhora e Mãe de Deus, que Ele nos deu como Mãe e protetora.
3 – Primeiro mistério
Fixemos o nosso olhar, o nosso coração, a nossa oração em Nossa Senhora, a Senhora da Vida. Ela, Mãe de Deus, Mãe dos homens, é a fonte da vida, pois gerou e deu à luz o Verbo feito carne. Se Deus tomou carne humana, se foi Emanuel, Deus connosco, isso se deve não só ao desígnio divino, mas também ao sim de Maria. Ela é Mãe de Jesus, que é Vida. E torna-se Mãe de todos os homens e mulheres. A Senhora da Vida quer ajudar-nos a defender a vida humana desde a sua conceção até à morte natural. Mãe dos homens, cuida das nossas vidas, vela por elas, faz que as leis e as descobertas da ciência ajudem a viver com dignidade e respeitem, com verdade e justiça, a vida humana. Rezemos o primeiro mistério.
Pai nosso… Ave, Maria… Glória…
4 – Cântico
5 – Segundo mistério
Jesus é a Vida e, como Homem verdadeiro, é a perfeição da vida humana. Ele, como Salvador e Redentor, como Bom Pastor e Bom Samaritano, não fez outra coisa do que defender, curar, proteger a vida dos que o rodeavam. Entusiasta pela vida humana, cuja natureza quis assumir, fez-se nosso aliado e defensor. E o projeto do Pai sobre a humanidade encontra em Jesus um defensor, um médico divino, um amigo sempre bom e carinhoso. Jesus, que é a Vida, quer ajudar-nos a amar a vida, a nossa e a dos outros, quer ajudar-nos a defender todas as vidas. E continua a dizer-nos: “não matarás”, não provoques dano no corpo ou na alma a quem quer que seja. Rezemos o segundo mistério.
Pai nosso… Ave, Maria… Glória…
6 – Cântico
7 – Terceiro mistério
O Papa convida-nos a rezar para que os grandes desafios da bioética encontrem sempre uma resposta cristã. Se a bioética é algo que nos pode ajudar, estimular, causar desafios benéficos para a humanidade, também pode ser perigosa e até nociva contra a vida. Precisamos de ter uma resposta cristã. Os homens e as mulheres da ciência e das grandes descobertas, os legisladores que aprovam leis precisam de ter uma consciência humana ordenada pela defesa da vida como dom do Criador. Vida a ser sempre defendida, ajudada, amparada. A dignidade da pessoa humana, criada à imagem de Deus, não pode ser maltratada, desprezada, ofendida, mutilada. Não podemos brincar com a “vida”. Ela é um dom e um tesouro. Rezemos o terceiro mistério.
Pai nosso… Ave, Maria… Glória…
8 – Cântico
9 – Quarto mistério
A defesa da vida, como proposta evangélica que o Papa nos propõe, tem duas frentes de ação: oração e ação social. Rezar, rezar mais, rezar pela vida e pela sua defesa. Ajudar os pais a defenderem a vida dos filhos, nem sempre atitude fácil quando se trata de mães solteiras, de situações de violência, etc. Mas a oração é uma força defensiva do valor inestimável da vida. Rezamos talvez pouco pela vida e pela sua defesa. Mas não basta oração, é preciso ação social determinada, cuidada, inovadora. Ação social que toma como diretrizes a doutrina social da Igreja, sempre em defesa da vida. Peçamos esta graça neste quarto mistério.
Pai nosso… Ave, Maria… Glória…
10 – Cântico
11 – Quinto mistério
A Igreja, no seu conjunto, cada cristão ou cristã, cada paróquia, cada movimento apostólico, tem que ter sempre esta intenção presente. Somos defensores da vida, da dignidade humana. Não ao aborto. Não à eutanásia. Não aos diferentes atentados à vida, como torturas, mutilações, tráfico de pessoas, etc. Unidos pela vida, trabalhando e defendendo a sua dignidade. Unidos pela vida, ajudando os que não têm esses valores dentro de si. Unidos pela vida para ajudar os que a querem respeitar e não ceder a ofensas à sua dignidade. Lutar pela vida é lutar por Deus, o Criador, e lutar com Deus, que ama a nossa vida e a quer proteger. Rezemos o quinto mistério.
Pai nosso… Ave, Maria… Glória…
12 – Cântico final
Proposta de Dário Pedroso, sj