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Respeito, responsabilidade e relação: os três pilares do Homem das grandes cidades

Os participantes no Congresso Internacional “Laudato Si e as grandes cidades”, que decorre de 13 a 15 de julho, no Rio de Janeiro, receberam uma mensagem do Papa Francisco. Recordando a encíclica “Laudato Si”, o Santo Padre escreve sobre as necessidades físicas do homem de hoje nas grandes cidades e que têm de ser abordadas com “respeito, responsabilidade e relação”. “São três ‘R’ que ajudam a atuar de forma conjunta diante dos imperativos mais essenciais de nossa convivência”, sublinha. Tudo para que possamos alcançar uma “ecologia integral que proteja a nossa casa comum e construa uma civilização cada vez mais humana e solidária”.

“O respeito é a atitude fundamental que o homem ter de ter com a Criação”, explica o Papa Francisco, enfatizando que “este cuidado” deve ser ensinado e transmitido. Dá como exemplo a água potável, “muito útil, humilde, preciosa e casta”, como caracteriza São Francisco de Assis, mas que, sem o cuidado necessário, pode-se transformar numa fonte de doenças. O acesso a água potável, um direito fundamental que toda a sociedade deve garantir, é, ainda, uma meta a cumprir, já que a sua escassez põe em perigo a vida de milhões de pessoas”. “É um dever de todos criar na sociedade uma consciência de respeito pelo que nos rodeia; isto é benéfico para nós e as gerações futuras”, reitera.

O modo como devemos interagir com a criação é, também, objeto de análise, pelo que o Santo Padre aponta para um cenário de falta de responsabilização e “indiferença perante a nossa casa comum”. Com a grave diminuição da qualidade do ar e o aumento da produção de resíduos que não são adequadamente tratados, “não devemos cruzar os braços”. “Estas realidades são consequência de uma forma irresponsável de manipular a criação”, reforça, indicando um novo caminho: “Cada território e governo deveria incentivar modos de atuar responsáveis nos seus cidadãos para que, com criatividade, possam atuar e favorecer a criação de uma casa mais habitável e mais saudável”.

Numa sociedade cada vez mais “fechada e desconfiada”, impera a falta de relação. “A falta de raízes e o isolamento de algumas pessoas são formas de pobreza que podem degenerar em guetos e gerar violência e injustiça”, explica o Santo Padre, indicando que, “em vez disso, o homem é chamado a amar e ser amado, estabelecendo vínculos de pertença e laços de unidade entre todos os seus semelhantes”. O Papa conclui a mensagem afirmando que a sociedade deve trabalhar em conjunto no âmbito político, educativo e religioso para “criar relações humanas mais quentes” e uma “rede de comunhão e pertença”.

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