“A missão dos consagrados” é o tema da intenção do Papa para este mês de outubro. Na mensagem divulgada através de O Vídeo do Papa, Francisco agradece o trabalho dos consagrados e anima-os a estarem sempre perto dos mais necessitados. O Santo Padre realça ainda que os consagrados são “essenciais para a vida da Igreja”.
“Rezemos para que os consagrados e consagradas despertem o seu fervor missionário e estejam presentes entre os pobres, os marginalizados e os que não têm voz”, refere Francisco, no vídeo que a Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP) promove a cada mês, com o intuito de fazer chegar a todo o mundo as intenções de oração do Santo Padre.
“Não deixemos que nos roubem o entusiasmo missionário”, assinala, pedindo às pessoas consagradas que façam chegar “o seu trabalho generoso e empenhado a todos os recantos do mundo”.
“Tanto religiosos, monges, monjas como outros leigos consagrados, graças ao seu encontro pessoal com Jesus Cristo, podem oferecer as suas vidas pelo Evangelho”, refere o Papa, acrescentando que “mais do que nunca, com os desafios do mundo de hoje, necessitamos da sua entrega total ao anúncio do Evangelho, em todos os recantos do mundo”.
Segundo estatísticas do Anuário Pontifício de 2017, no mundo há 188 mil 229 religiosos, enquanto as religiosas chegam a 670 mil 320. Exceto em casos específicos, as pessoas consagradas vivem especialmente três virtudes, também chamadas de “conselhos evangélicos”: pobreza, castidade e obediência.
“O trabalho que os consagrados realizam no mundo é imenso e muito valioso, sempre foi ao longo da história. Pensemos no seu contributo nas áreas da educação e saúde, por exemplo. Muitos deles chegam àqueles recantos onde não chegam nem os Estados, nem as organizações”, sublinha o P. Frédéric Fornos, diretor internacional da RMOP e do Movimento Eucarístico Juvenil.
O sacerdote jesuíta sublinha que “muitos homens e mulheres que consagraram as suas vidas ao Senhor, abriram caminhos de santidade que são hoje para nós como uma luz. Estimulam-nos a sermos mais fiéis ao estilo de Jesus Cristo e a estarmos particularmente presentes nas periferias existenciais – como tantas vezes menciona Francisco. A oração de toda a Igreja é de uma grande ajuda”.
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