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Haja festa!

 

Cidades e vilas estão em festa. Ornamentaram as principais ruas, para dar um colorido diferente a quem vai passando. Convidaram artistas musicais e planearam acções de animação dirigidas a públicos de diferentes faixas etárias. Algumas conseguiram assegurar uma transmissão televisiva, atraindo ainda mais pessoas ao movimento já previsto.

Os vendedores ambulantes procuram cativar os clientes com artigos diversificados. Carrosséis, carrinhos de choque e montanhas russas desafiam miúdos e graúdos para momentos de animação que prometem quebrar as rotinas.

No ar misturam-se os aromas do pão com chouriço, das bifanas, da sardinha assada e do caldo verde com o das farturas, dos churros, das pipocas e do algodão doce. E o cheiro dos manjericos vai “fazendo concorrência” ao do alho-porro.

Há foguetes e fogo de artifício. Marchas populares e folclore local. A folia sai à rua e os forasteiros juntam-se aos habitantes das cidades e vilas para quebrar a rotina do dia-a-dia e usufruir de uns momentos de diversão e convívio.

Para que tudo decorra sem incidentes de maior, reforça-se o policiamento e a segurança. A limpeza das zonas mais movimentadas é alvo de cuidados redobrados, para que no dia seguinte o espaço esteja pronto para receber novos foliões.

É este o ambiente que paira no ar durante o mês de Junho, mês, por tradição, dos santos populares. Participar nestes festejos é uma forma de descontrair e de “fugir” dos ritmos demasiado acelerados que a sociedade vai impondo durante o resto do ano.

É bom que haja festa. Ela faz falta. Mas também é bom que a mesma seja vivida com moderação de comportamentos. Nós, cristãos, podemos dar o exemplo.

No meio de tanta animação, importa não esquecer aqueles a quem as festas são dedicadas: Santo António, São João Baptista e São Pedro. Afinal, são eles a razão de ser de toda esta movimentação.

Por isso, aproveitemos também estes dias de folia para parar um pouco e nos dirigirmos aos templos em sua honra; para lhes dedicarmos alguns momentos de oração. Estejamos atentos a todo o programa das festas e não percamos a oportunidade de participar nas iniciativas de âmbito religioso.

Podemos também aproveitar este mês para saber um pouco mais sobre a vida de cada um dos santos populares e os ensinamentos que nos deixaram. Embora anualmente nos envolvamos, mais ou menos, nestas festividades, será que sabemos algo da vida de Santo António, São João Baptista e São Pedro?

Haja festa, sim! Mas uma festa que evoque com dignidade aqueles que celebramos.

 

Cláudia Pereira

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